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| Foto: MídiaMax |
A manhã desta segunda-feira (9) foi marcada por uma cena comovente e de dor profunda na BR-262, em Campo Grande. Um grave acidente tirou a vida de um jovem de 24 anos, identificado inicialmente como Igor, e o que era uma tragédia já difícil de suportar ganhou contornos ainda mais dramáticos quando o pai da vítima chegou ao local.
Ajoelhado próximo aos destroços do veículo e em prantos, o pai mal conseguia conter o desespero ao reconhecer o corpo do filho entre os ferros retorcidos. “Meu Deus do céu... Por quê, meu Deus?”, repetia, em meio ao choro e à incredulidade diante da cena. Igor havia retornado de Goiás, onde visitou a mãe, e estava a caminho de Campo Grande quando sofreu o acidente.
Pai e filho trabalhavam juntos numa empresa de cargas pesadas. O reencontro que seria breve virou despedida, deixando uma família destruída e uma cidade chocada com a brutalidade do acidente.
Segundo informações apuradas no local, Igor conduzia uma picape Saveiro no sentido Ribas do Rio Pardo/Campo Grande quando, por motivos ainda desconhecidos, teria invadido a pista contrária e colidido frontalmente com um caminhão que transportava alimentos.
A força do impacto foi devastadora. Cilindros de gás e outros objetos ficaram espalhados pela pista. Igor morreu preso às ferragens. Sua cunhada, que estava no banco do passageiro, foi socorrida com ferimentos pelo corpo. O motorista do caminhão teve suspeita de fratura na perna, enquanto um segundo ocupante, Acácio dos Santos, de 54 anos, saiu ileso, conforme o MídiaMax.
“Ele jogou o carro de uma vez. Acho que dormiu ao volante. Não tinha outro carro na frente, não era tentativa de ultrapassagem”, contou Acácio, ainda abalado.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) e o Corpo de Bombeiros atenderam a ocorrência. A rodovia precisou ser interditada nos dois sentidos para o socorro às vítimas e a remoção dos veículos.
O acidente não apenas interrompeu uma vida jovem, mas também escancarou a dor de um pai que viu seu mundo desmoronar diante dos olhos. Uma tragédia que vai muito além das estatísticas do trânsito — é um grito de luto, impotência e saudade.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
