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| Foto: Secretaria de Saúde de MS |
O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES), divulgado nesta quinta-feira (5), confirma o avanço dos casos de dengue em Mato Grosso do Sul. Segundo os dados da 22ª semana epidemiológica, o Estado já acumula 13.862 casos prováveis da doença, dos quais 5.430 foram confirmados em laboratório apenas em 2025.
A situação é preocupante: 12 mortes por dengue já foram oficialmente confirmadas, enquanto outros 8 óbitos seguem em investigação. As vítimas estavam nos municípios de Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Naviraí e Água Clara. Quatro dos falecidos possuíam comorbidades, o que pode ter agravado o quadro clínico.
Nos últimos 14 dias, o município de Figueirão apresentou incidência média de casos confirmados, servindo de alerta para outras regiões que ainda mantêm índices mais baixos, mas com potencial de crescimento.
Vacinação avança, mas cobertura ainda é parcial
No combate à doença, a vacinação tem sido uma das principais estratégias. O boletim informa que 167.101 doses do imunizante contra a dengue já foram aplicadas no Estado, de um total de 241.030 doses recebidas do Ministério da Saúde. A campanha é direcionada a crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue.
O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas, sendo fundamental o retorno para a segunda aplicação.
Chikungunya também preocupa
Além da dengue, a Chikungunya também tem avançado em Mato Grosso do Sul. O Estado já contabiliza 11.857 casos prováveis, sendo 3.528 confirmados. O boletim aponta ainda 37 casos da doença em gestantes, o que acende um alerta adicional para o acompanhamento médico pré-natal.
Foram confirmadas 7 mortes por Chikungunya nos municípios de Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos e Fátima do Sul. Assim como na dengue, quatro vítimas também apresentavam comorbidades.
SES reforça orientação à população
Diante do cenário, a SES faz um alerta: não se deve recorrer à automedicação. Em caso de sintomas como febre alta, dores nas articulações, manchas na pele ou mal-estar generalizado, a orientação é procurar imediatamente uma unidade de saúde.
Com a chegada do período mais seco, a atenção à prevenção continua essencial. A eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti segue como uma das medidas mais eficazes para conter a transmissão tanto da dengue quanto da Chikungunya.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
