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Divulgação |
O pequeno Dante Chiquinelli Marcatto, de apenas 9 meses, teve a vida interrompida de forma brutal e precoce. A mãe do bebê, a tatuadora Giovanna Chiquinelli Marcatto, de 26 anos, foi presa na quarta-feira (27) suspeita de ser responsável pela morte do filho, após supostamente oferecer a ele banana misturada com veneno de rato.
De acordo com a Polícia Civil, Dante morreu cerca de três horas depois de ingerir o alimento contaminado. O caso foi registrado pelo 70º Distrito Policial (Vila Ema), que solicitou a prisão temporária da jovem, já convertida em preventiva após decisão da Justiça.
Na noite anterior à tragédia, câmeras de segurança registraram o momento em que Giovanna comprou o raticida em um petshop na Vila Independência, bairro onde morava sozinha com o bebê. No dia seguinte, pouco antes da morte, a tatuadora ainda fotografou o filho sorrindo, sem imaginar que aquela seria uma das últimas imagens do menino.
O exame necroscópico confirmou a presença de partículas do veneno nas vísceras do bebê, afastando a hipótese de ingestão acidental. O laudo destacou que a substância encontrada possui agente amargante — mecanismo desenvolvido justamente para dificultar que crianças ingiram o produto sem perceber. A alta quantidade ingerida, segundo a polícia, reforça a suspeita de que houve dolo na ação.
Após apresentar o filho no Hospital Estadual da Vila Alpina, sob a alegação de que “não estava passando bem”, Giovanna negou envolvimento no crime. No entanto, diante dos laudos periciais e das imagens que mostram a compra do veneno, foi indiciada por homicídio qualificado.
O corpo do bebê Dante foi velado e cremado ainda na quarta-feira (27), em clima de profunda comoção no cemitério da Vila Alpina.
O caso segue em investigação, enquanto a sociedade reage indignada à morte do menino, que teve a vida interrompida antes mesmo de completar um ano.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News