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Após ser acusada de torturar uma criança de 8 anos na Escola Municipal Josefa Maria da Conceição – “Dona Zefa”, em Anastácio (MS), uma professora, por meio de seu advogado, divulgou neste sábado (30) uma nota de esclarecimento à imprensa. O caso segue sob investigação.
Na manifestação, a defesa afirma que a docente jamais esteve sozinha em sala de aula, já que a turma contava com outros dois profissionais, totalizando três adultos acompanhando as atividades. O documento ressalta que a criança permaneceu apenas cinco dias na unidade escolar, entre 12 e 19 de agosto, e que não há registros em câmeras de segurança de qualquer comportamento anormal relatado.
O advogado ainda pontua que a mãe da criança só procurou a direção no dia 22 de agosto, três dias após a suposta saída da aluna da escola. A nota também destaca relatos de que, em instituições anteriores, a estudante teria apresentado episódios semelhantes, envolvendo doenças e situações de comportamento atípico.
Outro ponto defendido é a inexistência de práticas como cortar unhas de alunos, considerada “inverídica e infundada” pela professora, que atua há 16 anos na rede pública e possui premiações de âmbito estadual.
De acordo com a defesa, a professora tem “carreira ilibada e reconhecida” e buscou colaborar espontaneamente com a Polícia Civil, apresentando testemunhas e documentos. A nota reforça que a denúncia é de maus-tratos, não de tortura, e que a utilização do termo em algumas publicações teria provocado interpretações equivocadas e alarme social.
A Prefeitura Municipal de Anastácio, responsável pela rede de ensino, informou que acompanha o caso com seriedade e responsabilidade, por se tratar de uma situação delicada. A administração ressaltou ainda que atitudes como as relatadas não fazem parte do compromisso da gestão, que segue focada na melhoria da qualidade de vida da população.
O advogado Ademilson Florindo dos Santos, responsável pela defesa, encerra a nota reafirmando a inocência da cliente, garantindo que todas as acusações são infundadas. Ele afirma que a professora se coloca à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos.
As investigações seguem em andamento. O espaço permanece aberto para novos posicionamentos das partes envolvidas.
Veja na íntegra:
Por: Redação - Jornal A Princesinha News