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Ilustrativa |
Uma criança de apenas 4 anos deu entrada em uma unidade de saúde na noite desta quarta-feira (23), com hematomas no rosto, costas e ombros após ter sido brutalmente agredida dentro da própria casa. O principal suspeito é o padrasto da menina, que fugiu do local antes da chegada da polícia.
De acordo com o relato da mãe aos profissionais de saúde e posteriormente às autoridades, o homem era responsável por cuidar da criança durante a noite, enquanto ela saía para trabalhar. A mulher afirmou que já havia presenciado e repreendido episódios anteriores de agressões, nas quais o companheiro justificava os tapas na criança alegando que ela “mentia”.
A situação saiu do controle nesta quarta-feira. Segundo a mãe, o homem se enfureceu e desferiu socos no rosto da menina, causando inchaço e hematoma no olho esquerdo. Em seguida, passou a dar chutes nas costas da criança e agredi-la com violência nos ombros.
Ao perceber a cena, a mãe tentou impedir as agressões, mas o autor teria trancado a porta do quarto, dificultando o acesso. Ela conseguiu arrombar a porta e se lançou sobre a filha para protegê-la. Com a menina nos braços, tentou sair de casa, mas foi impedida pelo companheiro por alguns minutos, até que ele finalmente cedeu.
Atendimento médico e fuga
A criança foi levada às pressas para atendimento médico, onde os profissionais constataram os sinais claros de agressão. Diante da gravidade, a equipe médica acionou as autoridades. No entanto, o agressor já havia fugido do local antes da chegada da polícia.
A mãe da menina contou ainda que, apesar de ter tentado conversar com o companheiro e alertá-lo sobre a violência, o comportamento agressivo persistia. Ela também revelou que tinha o hábito de conversar com a filha para verificar se havia qualquer outro tipo de abuso.
Investigação em andamento
O caso foi registrado e está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA). A menina permanece sob cuidados médicos e a polícia faz buscas para localizar o suspeito, que segue foragido até o momento.
O episódio reforça a urgência de se denunciar qualquer sinal de violência infantil e a importância de redes de proteção atuarem de forma rápida para salvar vidas que, muitas vezes, estão em risco dentro do próprio lar.
Por: Redação - A Princesinha News