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A noite de quinta-feira (26) foi marcada por cenas de horror no bairro Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande. Hugo Abel Heyn, de 69 anos, foi brutalmente assassinado com várias facadas pelo próprio filho, de 35 anos, durante um surto psicótico. O crime chocou a vizinhança e deixou marcas profundas na comunidade, conhecida por ser tranquila e reservada.
Segundo relatos de moradores, os gritos desesperados vindos da casa alertaram para o que estava por acontecer. Uma vizinha contou que por volta das 22h ouviu uma mulher gritando "ele vai me matar", mas o medo a impediu de sair para ver o que estava acontecendo. Outra moradora relatou que a família era muito discreta e que ninguém imaginava que o filho da vítima sofria de esquizofrenia.
Conforme o depoimento da esposa de Hugo — e mãe do agressor —, a tragédia começou com uma discussão entre pai e filho, já perto das 23h. O jovem, aparentemente em surto, apresentava sinais de agressividade e irritação. A mulher tentou intervir para evitar o pior, mas o conflito escalou rapidamente, conforme o site MídiaMax.
Segundo ela, Hugo estava deitado quando começou a rir da situação, o que teria provocado ainda mais o filho, que reagiu de forma violenta dizendo: “Vou fazer pedacinhos de você. O que está olhando? Tá duvidando? Vou fazer agora!”. Na tentativa de proteger o marido, a mulher se trancou no quarto, mas o agressor arrombou a porta e atacou o pai com golpes de faca no tórax e braços. Mesmo após a vítima cair ao chão, o autor ainda teria desferido chutes contra sua cabeça.
Desesperada, a mulher correu em busca de ajuda com familiares próximos. Quando retornou à residência, encontrou o marido caído, gravemente ferido. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas apesar dos esforços, Hugo não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O autor do crime fugiu logo após o ataque e até o momento não foi localizado. A Polícia Civil investiga o caso e realiza buscas pelo suspeito. O crime reacende o debate sobre a necessidade de acompanhamento e tratamento adequado para pessoas com transtornos mentais, principalmente em situações onde há histórico de violência ou instabilidade emocional.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
