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Ilustrativa |
O Brasil vive um momento crítico no avanço das síndromes respiratórias. Dados recentes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) acendem um alerta vermelho para o crescimento desenfreado de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em todo o país. Em Mato Grosso do Sul, a situação é ainda mais preocupante: o estado registra uma das maiores taxas de internações e mortes por complicações respiratórias desde o início do ano.
De acordo com o boletim InfoGripe, mais de 43 mil casos de SRAG foram contabilizados no Brasil apenas nos primeiros meses de 2025. Em Mato Grosso do Sul, já são 2.420 internações e 167 mortes, número que cresce a cada semana. Crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas são as principais vítimas deste cenário alarmante.
O perigo tem nome: VSR, Influenza e Covid
Os principais responsáveis por esse aumento explosivo são três velhos conhecidos: o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), a Influenza A e uma nova onda de Covid-19, que voltou a pressionar hospitais públicos e privados. A Fiocruz alerta que 13 estados brasileiros, incluindo Mato Grosso do Sul, estão em tendência clara de alta nos casos.
Hospitais à beira do colapso
Profissionais de saúde relatam que prontos-socorros estão lotados, faltam leitos de UTI infantil e os casos graves não param de chegar. A semelhança com o início da pandemia de Covid-19 em 2020 é assustadora.
“Se não houver uma reação imediata da população, principalmente no que diz respeito à vacinação, vamos repetir o colapso sanitário vivido há poucos anos”, alerta uma fonte da área da saúde.
Vacinação: A única saída
O Ministério da Saúde liberou doses da vacina contra a gripe e reforços da vacina contra a Covid, especialmente para grupos de risco. Apesar disso, a baixa adesão da população preocupa.
As secretarias de saúde alertam que vacinas estão disponíveis, mas os postos estão vazios. A desinformação, o cansaço pandêmico e a falsa sensação de segurança colocam milhares de vidas em risco.
Rumo a uma nova pandemia?
Se a curva de contaminações continuar subindo, especialistas afirmam que o Brasil pode viver uma “nova pandemia de síndromes respiratórias”, com hospitais lotados, filas por leitos e aumento expressivo no número de mortes.
O alerta é claro: sem vacina, sem prevenção, os hospitais não vão suportar.
O que fazer agora:
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Atualizar a caderneta de vacinação (gripe, Covid, reforço infantil e VSR para grupos elegíveis).
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Usar máscara em ambientes fechados ou com aglomerações.
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Higienizar frequentemente as mãos.
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Procurar atendimento médico ao apresentar sinais de falta de ar, febre persistente, tosse intensa e cansaço extremo.
Este não é um ensaio. O colapso pode ser real. Vacine-se. Proteja-se. Informe quem você ama.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News