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Reprodução |
Um crime bárbaro ocorrido em Buenos Aires, na Argentina, ganhou repercussão internacional após três jovens serem torturadas e mortas em um ritual macabro transmitido ao vivo pelo Instagram, no último sábado (20). O episódio escancara a atuação do crime organizado no país e a vulnerabilidade de jovens em situação de risco social.
As jovens foram identificadas como Brenda Castillo, de 20 anos, Morena Verri, também de 20 anos e prima de Brenda, e Lara Gutiérrez, de apenas 15 anos. Informações da imprensa argentina apontam que Brenda e Morena trabalhavam como garotas de programa.
De acordo com as investigações, a execução ocorreu em um ambiente ritualístico, com práticas de tortura transmitidas em tempo real:
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Brenda foi esfaqueada no pescoço, golpeada no rosto e teve o abdômen aberto.
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Morena sofreu espancamentos e teve o pescoço quebrado.
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Lara, a mais jovem, foi atingida por disparos, teve dedos de uma das mãos e uma orelha decepados antes de ser executada.
Suspeitos e motivação
As autoridades locais afirmam que a ordem para os assassinatos partiu de um traficante peruano foragido, apontado como chefe de uma quadrilha que atua em comunidades da capital argentina. Até o momento, 12 pessoas já foram presas por suspeita de envolvimento no crime.
A motivação seria vingança, já que uma das jovens teria retido aproximadamente 1 kg de cocaína e US$ 70 mil pertencentes ao grupo criminoso.
Repercussão e reflexões
O caso levanta debates sobre:
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A atuação do crime organizado em países da América Latina;
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A vulnerabilidade social de jovens em ambientes de exploração e violência;
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O papel das redes sociais, utilizadas para transmitir cenas de tortura e morte;
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A necessidade de cooperação internacional para combater facções criminosas transnacionais.
As investigações continuam, mas o episódio já se tornou um símbolo da brutalidade do crime organizado e da fragilidade das políticas de proteção às vítimas mais vulneráveis.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News