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Dois criminosos foram mortos na tarde de sexta-feira (4) após entrarem em confronto com forças de segurança na região de fronteira entre Mundo Novo (MS) e o Paraguai. A ação, que mobilizou diversas equipes policiais, aconteceu após denúncias sobre a presença de um grupo fortemente armado que circulava nas imediações da linha internacional — área já conhecida por frequentes assaltos.
A ofensiva começou nas primeiras horas da manhã, quando a Delegacia de Polícia Civil de Mundo Novo recebeu informações sobre a movimentação suspeita. Equipes da Polícia Militar, Polícia Militar Ambiental e do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) foram acionadas e realizaram varreduras na área rural, mas inicialmente não localizaram os criminosos.
Já à tarde, os policiais receberam nova informação de que quatro indivíduos armados haviam tomado um veículo de assalto naquela mesma região. O carro foi encontrado abandonado em meio a uma plantação de milho, o que levou os agentes a realizarem um cerco intensivo na área. Após mais de duas horas de buscas, dois suspeitos foram encontrados em pontos diferentes da plantação. Ambos reagiram à abordagem, efetuando disparos contra os policiais, que responderam à altura.
Os criminosos foram baleados e socorridos pelas próprias equipes, mas não resistiram aos ferimentos e morreram no hospital de Mundo Novo.
Um dos mortos foi identificado como Marcos Lima Fernandes, de 39 anos, foragido da Justiça, com dois mandados de prisão em aberto e um histórico extenso de crimes, incluindo assaltos e porte ilegal de armas de fogo. Em 2023, ele havia sido preso na mesma cidade com três armas, entre elas uma submetralhadora artesanal, popularmente chamada de “matraca”.
O segundo suspeito ainda não foi identificado oficialmente, mas há indícios de que seja de nacionalidade paraguaia.
Durante a ação, foram apreendidas uma espingarda calibre 12, um revólver calibre 38 e diversas munições. A investigação segue em andamento para localizar os demais envolvidos no assalto e confirmar a identidade do segundo morto.
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| Polícia Civil |
A operação reforça a tensão constante na região de fronteira e a resposta rápida das forças de segurança diante da crescente onda de criminalidade transnacional.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
