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O infarto agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, é uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Mesmo sendo um problema grave, a maior parte dos casos pode ser evitada ou tratada com sucesso, desde que os sinais sejam reconhecidos rapidamente.
O que é o infarto?
O infarto ocorre quando o fluxo de sangue para uma parte do músculo cardíaco é interrompido, geralmente por um coágulo que bloqueia uma artéria coronária. Sem oxigênio, as células do coração começam a morrer em poucos minutos. Esse processo, se não for interrompido a tempo, pode levar à falência cardíaca ou à morte súbita.
Sinais de alerta
Embora muitos pensem que a dor intensa no peito seja o único sintoma, o infarto pode se manifestar de várias formas, especialmente em mulheres, idosos e diabéticos. Os principais sinais incluem:
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Dor ou pressão no peito: sensação de aperto, queimação ou peso que pode irradiar para o braço esquerdo, costas, mandíbula ou ombro.
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Falta de ar: dificuldade para respirar, mesmo em repouso.
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Suor frio e palidez: sinais típicos do esforço cardíaco anormal.
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Tontura ou desmaio: sensação de que a pessoa vai “apagar”.
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Náuseas, vômito ou mal-estar: comuns principalmente em mulheres.
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Cansaço excessivo sem causa aparente.
Em muitos casos, esses sintomas surgem de forma leve dias ou até semanas antes do infarto ocorrer de fato.
Sintomas silenciosos e atípicos
Alguns infartos ocorrem de forma silenciosa ou com sintomas atípicos, especialmente em:
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Mulheres: costumam relatar mais cansaço, enjoo, dores nas costas ou no estômago do que dor no peito.
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Idosos: podem apresentar confusão mental, sonolência ou falta de ar.
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Diabéticos: devido à alteração na sensibilidade nervosa, muitas vezes não percebem a dor no peito.
Esses perfis exigem atenção redobrada e acompanhamento médico regular.
O que fazer diante de um infarto
Diante de qualquer suspeita de infarto, a atitude mais importante é buscar socorro médico imediato. A recomendação é ligar para o SAMU (192) ou levar a pessoa ao hospital mais próximo o quanto antes.
Enquanto o atendimento não chega, recomenda-se:
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Manter a pessoa em repouso e calma;
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Afrouxar roupas apertadas;
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Se a vítima estiver consciente e não for alérgica, pode-se administrar uma aspirina comum (sem revestimento), pois ela ajuda a evitar o aumento do coágulo.
Jamais ignore os sintomas, nem espere que “passem sozinhos”.
Fatores de risco
Alguns fatores aumentam consideravelmente as chances de um infarto. Os principais são:
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Pressão alta (hipertensão);
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Colesterol elevado;
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Diabetes;
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Tabagismo;
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Obesidade;
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Estresse excessivo;
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Histórico familiar de problemas cardíacos;
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Vida sedentária e alimentação rica em gorduras.
Quanto mais fatores estiverem presentes, maior o risco.
Como prevenir?
A melhor forma de evitar o infarto é cuidar da saúde do coração com hábitos saudáveis. Entre as principais medidas preventivas estão:
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Praticar atividades físicas regularmente;
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Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais e com pouca gordura;
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Controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol;
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Não fumar e reduzir o consumo de álcool;
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Fazer check-ups médicos periódicos, principalmente após os 40 anos.
Conclusão
O infarto pode ser silencioso, mas suas consequências são sérias. Reconhecer os sinais, agir rapidamente e adotar um estilo de vida mais saudável são as armas mais eficazes para preservar a saúde do coração.
Em caso de dúvida, não hesite: procurar ajuda médica pode salvar uma vida — inclusive a sua.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News