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Reprodução |
O que era para ser um passeio turístico nas alturas terminou em tragédia neste sábado (21), em Praia Grande, no sul de Santa Catarina. Um balão com 21 ocupantes — entre eles o piloto — pegou fogo em pleno voo e caiu, resultando na morte de oito pessoas. Outras 13 conseguiram se salvar após saltarem ainda no ar, em meio ao desespero.
A informação foi confirmada pelo tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Militar de SC, Zevir Cipriano Júnior, que detalhou a dramática sequência dos fatos. Segundo ele, o incêndio teve início no cesto do balão, e o piloto tentou uma manobra de pouso forçado. No entanto, durante a tentativa, 13 pessoas pularam da estrutura — incluindo o próprio condutor — enquanto outras oito não conseguiram escapar.
Após a manobra, o balão ainda voltou a subir, até perder altitude e cair com violência em uma área de mata, onde foi totalmente consumido pelas chamas.
As vítimas
Entre os mortos estão profissionais de diferentes áreas e turistas que estavam no local para vivenciar o voo panorâmico. Veja os nomes das oito vítimas fatais já confirmadas:
- Andrei Gabriel de Melo
- Everaldo da Rocha
- Fabio Luiz Izycki
- Janaina Moreira Soares da Rocha
- Juliane Jacinta Sawicki
- Leandro Luzzi
- Leane Elizabeth Herrmann
- Leise Herrmann Parizotto
A identificação foi feita por meio de documentos e contato com familiares. Quatro dessas vítimas morreram carbonizadas, e outras quatro não resistiram aos ferimentos após a queda.
Investigações em andamento
A Polícia Civil e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) abriram inquérito para apurar as causas do acidente. A hipótese inicial é de falha técnica em um dos queimadores ou no sistema de combustível, mas somente a perícia poderá confirmar.
O local do acidente foi isolado, e os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Araranguá. O caso comoveu a comunidade local e repercutiu em todo o Brasil.
Empresa se pronuncia
A empresa responsável pelo voo se manifestou nas redes sociais e informou que o balão havia passado por inspeção recente e operava dentro dos padrões exigidos pela ANAC. Ainda assim, afirmou que está colaborando com as investigações e prestando apoio às famílias das vítimas.
A tragédia reabre o debate sobre a segurança desse tipo de atividade turística no Brasil, que, apesar de regulamentada, ainda carece de fiscalização mais rigorosa e protocolos de emergência padronizados.
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Por: Redação - Jornal A Princesinha News