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Família de capivaras é atropelada e morta na BR-267 em MS

Cenário MS


A trágica cena de uma família de capivaras mortas às margens do km 28 da BR-267, em Mato Grosso do Sul, reacendeu o alerta sobre o impacto da ação humana na vida selvagem. Estima-se que ao menos 12 animais, entre eles filhotes, tenham sido atropelados entre a noite de quinta-feira (6) e a madrugada de sexta-feira (7), formando um triste retrato da realidade nas estradas que cortam o estado.

As imagens dos corpos enfileirados à beira da rodovia chocaram motoristas e moradores que passaram pelo trecho. Não há informações sobre o responsável pelo atropelamento, mas a dinâmica do acidente e o número elevado de vítimas indicam que o veículo trafegava em alta velocidade e não adotou qualquer medida de redução ou desvio.

Casos como este não são isolados. O estado de Mato Grosso do Sul enfrenta um problema crônico relacionado ao atropelamento de animais silvestres. Dados do projeto Bandeiras e Rodovias, do ICAS (Instituto de Conservação de Animais Silvestres), apontam que entre 2017 e 2020, mais de 12 mil animais foram mortos em apenas quatro rodovias estaduais. Entre as vítimas estão espécies ameaçadas de extinção, como a anta brasileira, além de tamanduás-bandeira, lobos-guará e jaguatiricas.

A Polícia Militar Ambiental (PMA) reforça que a respeito aos limites de velocidade pode reduzir em até 70% o risco de acidentes com fauna silvestre. No entanto, a ausência de sinalização específica, passagens de fauna e campanhas educativas torna muitas regiões vulneráveis a tragédias silenciosas como essa.

A falta de responsabilização também contribui para a repetição desses episódios. Muitos atropelamentos sequer são registrados oficialmente, o que dificulta o monitoramento e a implementação de medidas de mitigação.

Para organizações ambientais e pesquisadores, a morte dessa família de capivaras é mais do que um acidente: é um reflexo de como o desenvolvimento rodoviário, sem planejamento ecológico, está comprometendo o equilíbrio da biodiversidade local.



Por: Redação - Jornal A Princesinha News





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