 |
| Ilustrativa |
Um homem de 51 anos, identificado pelas iniciais R.S.F., morreu na noite de sábado (10) após ser esfaqueado pela esposa, em Corumbá. A faca atingiu o peito da vítima, que chegou a ser socorrida e levada à Santa Casa da cidade, mas não resistiu e morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória ao dar entrada no centro cirúrgico.
O caso foi registrado inicialmente como "morte por causa indeterminada", decorrente de "fato atípico", mas familiares do homem contestam a versão apresentada à polícia e exigem uma apuração mais aprofundada. De acordo com o boletim de ocorrência obtido pelo Diário Corumbaense, a filha do casal relatou que o pai teria sido ferido acidentalmente pela mãe.
Segundo o relato, a mulher lavava louça com uma faca na mão quando foi surpreendida por um abraço por trás. Assustada, teria se virado bruscamente, atingindo o marido no peito de forma supostamente involuntária. O caso ocorreu na residência da família, localizada na Avenida Gaturama, no bairro Maria Leite.
No entanto, versões divergentes apresentadas por familiares levantaram suspeitas. Uma das irmãs da vítima contou que só soube do ocorrido ao telefonar para a mãe no Dia das Mães, no domingo (11), e foi informada de que o irmão havia morrido após uma queda no banheiro, que teria causado uma perfuração no pulmão — versão atribuída à neta da idosa.
Desconfiados, os parentes buscaram mais informações e descobriram que a verdadeira causa da morte foi uma facada, o que, segundo eles, não condiz com um acidente doméstico. Em registro complementar feito pela irmã da vítima, foi relatado ainda que a esposa teria demonstrado pressa para realizar o enterro, sem velório e sem a realização de exames periciais, o que reforçou as suspeitas da família.
De acordo com o depoimento, a morte ocorreu por volta das 19h de sábado, mas a família só foi comunicada às 9h do dia seguinte. A mulher também teria dispensado qualquer apoio dos demais parentes e tentou conduzir sozinha todos os trâmites do funeral.
A Polícia Civil está investigando o caso.
Por: Carlos Eduardo - Jornal A Princesinha News
