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Os corpos das quatro pessoas que morreram na queda do avião no Pantanal, no último dia 23, foram transferidos de Aquidauana para Campo Grande nesta sexta-feira (26). O objetivo é realizar exames complementares que possam confirmar oficialmente a identidade das vítimas.
De acordo com a perícia, alguns elementos podem agilizar o processo de reconhecimento: uma digital que resistiu ao acidente e uma prótese metálica encontrada em um dos corpos. Também foram recolhidos dentes e fragmentos que serão analisados pelo Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF) para exame de DNA.
Embora três das vítimas já tenham passado por necropsia em Aquidauana, o corpo do arquiteto chinês Kongjian Yu ainda aguarda o procedimento, a pedido de familiares, que devem chegar ao Brasil em breve.
Prazo e dificuldades
O tempo médio para liberação por exame de DNA é de até três meses, mas, devido à repercussão do caso, há expectativa de que o trabalho seja acelerado. O resultado dependerá da qualidade do material biológico coletado e da capacidade técnica do laboratório.
Somente após a confirmação oficial os corpos poderão ser entregues às famílias para sepultamento.
O acidente
A aeronave Cessna 175, prefixo PT-BAN, caiu no dia 23 de setembro quando tentava pousar em uma pista do Hotel Barra Mansa, em área pantaneira de Aquidauana. O pouso ocorreu após o horário permitido para manobras visuais, o que levanta questionamentos sobre falhas operacionais.
Além disso, as investigações apuram se o piloto possuía autorização para realizar transporte de passageiros, já que o avião não tinha registro para táxi aéreo.
O caso segue sob investigação, enquanto familiares e amigos aguardam respostas e a liberação dos corpos.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News