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| Foto: Jornal A Princesinha News |
O arquiteto chinês Kongjian Yu, uma das vítimas fatais do acidente aéreo ocorrido na noite de terça-feira (23) em Aquidauana, no Pantanal sul-mato-grossense, terá o exame necroscópico realizado somente após a chegada de seus familiares vindos de Pequim. A decisão atende a um pedido do consulado da China, em respeito às tradições religiosas do país.
Enquanto isso, o corpo do arquiteto segue lacrado no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande.
As demais vítimas — o cineasta Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz, o documentarista Rubens Crispim Junior e o piloto Marcelo Pereira Barros — já passaram por necropsia, mas a liberação dos corpos depende da conclusão do exame de DNA. A identificação visual não foi possível devido ao estado dos restos mortais, que ficaram carbonizados após a explosão da aeronave.
O acidente aconteceu em uma região de difícil acesso, na Fazenda Barra Mansa, a cerca de 141 km de Campo Grande. A retirada dos corpos durou aproximadamente nove horas e contou com o trabalho de três militares do Corpo de Bombeiros.
A Polícia Civil, por meio do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), isolou a área para investigação. Uma das hipóteses é de que o piloto tenha realizado uma arremetida — manobra de retomada de voo após tentativa de pouso — mas não conseguiu manter altitude.
Também foi constatado que a aeronave não tinha autorização para operar como táxi aéreo.
A confirmação oficial das identidades será feita apenas após o confronto genético com amostras fornecidas pelos familiares.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
