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Ex-presidente da Câmara de Aquidauana na mira do TCE por suspeita de corrupção e favorecimento político

 

Arquivo


O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) solicitou ao Ministério Público a apuração de possíveis atos de improbidade administrativa e corrupção envolvendo o ex-presidente da Câmara de Aquidauana, vereador Wezer Alves Rodrigues Lucarelli (PSDB). A investigação diz respeito a um contrato firmado em 2021, período em que Lucarelli presidia a Casa de Leis.

De acordo com o documento assinado pelo conselheiro substituto Leandro Lobo Ribeiro Pimentel, há indícios de favorecimento pessoal e político, além de manipulação em diferentes fases do processo licitatório. Por isso, o TCE determinou a suspensão imediata do contrato com a empresa de marketing e de quaisquer pagamentos pendentes, além de uma inspeção presencial para aprofundar as apurações.

O valor total do contrato, de R$ 500 mil, foi destinado à divulgação de ações do Legislativo, mas a denúncia aponta que, na prática, o objetivo seria autopromoção e enriquecimento ilícito. A decisão também intima o ex-presidente, o assessor jurídico, a diretora-geral da Câmara na época e o empresário contratado a apresentarem defesa.

Enquanto isso, o atual presidente da Câmara, vereador Everton Romero (PSDB), garante que sua gestão não tem ligação com o contrato investigado e reforça o compromisso com a transparência.

"Esse contrato foi encerrado em fevereiro e não houve renovação. Nenhum pagamento foi feito referente a ele durante a minha gestão", afirmou Romero, destacando que desde que assumiu o comando da Casa, priorizou a legalidade e o controle rigoroso das despesas públicas.

A reportagem apurou que, desde o início de sua gestão, Everton implantou medidas para reforçar o controle interno, evitando contratações que possam gerar dúvidas sobre a lisura administrativa. Assessores afirmam que o objetivo é blindar o Legislativo municipal de qualquer prática que possa comprometer sua imagem.

Já Wezer minimizou as acusações, dizendo que a investigação está em fase inicial e que se trata de perseguição política. O processo, no entanto, segue em andamento e será acompanhado pelo Ministério Público, que poderá oferecer denúncia formal caso encontre provas suficientes.

Com a apuração em curso, a gestão de Everton Romero busca se diferenciar, apostando em uma administração transparente e sem vínculo com contratos suspeitos herdados de gestões anteriores.


Por: Redação - Jornal A Princesinha News






*Com algumas informações do MídiaMax*

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