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Gravida é queimada viva em casa abandonada

Sidro News 

O assassinato cruel de Lúcia Carolina Escobar Ortiz, de 36 anos, reacende o alerta sobre a brutalidade contra mulheres em situação de vulnerabilidade. Lúcia foi queimada viva em uma casa abandonada em Pedro Juan Caballero, na fronteira entre Paraguai e Brasil. Ela estava grávida de seis meses. O feto também foi carbonizado.

O crime ocorreu no fim de semana e chocou a comunidade local pela crueldade e frieza. Lúcia foi encontrada em meio aos escombros de uma casa em construção, no loteamento ‘El Mangal’. A perícia confirmou que ela ainda estava viva no momento em que o fogo foi iniciado.

A vítima enfrentava uma realidade marcada pela dependência química e exclusão social. Apesar disso, nenhum contexto justifica a barbárie. Fontes do jornal ABC Color informaram que o marido de Lúcia, atualmente preso, não está descartado como possível autor. Ele teria feito ameaças anteriormente, afirmando que, caso Lúcia se envolvesse com outra pessoa, ela deveria ser “queimada”.

Outra linha de investigação considera que o crime possa ter sido uma retaliação relacionada a pequenos furtos atribuídos à vítima — uma prática recorrente na fronteira, onde execuções se tornam método de “justiça paralela” entre criminosos.

O caso é investigado como homicídio qualificado, e organizações de defesa dos direitos humanos cobram providências das autoridades locais, reforçando que o histórico de vida da vítima não pode servir de justificativa para o silêncio diante de uma execução bárbara.

Lúcia Ortiz, grávida e invisível para o sistema, teve seu fim selado por um crime que reflete a face mais cruel da violência estrutural: aquela que não choca, porque vitima os que a sociedade insiste em ignorar.


Por: Victor Ocampos - Jornal A Princesinha News -

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