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A parcela de julho do Bolsa Família começa a ser depositada nesta terça-feira (22) para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 3. Com valor mínimo de R$ 600, o benefício federal chega este mês a 19,6 milhões de famílias em todo o país, movimentando R$ 13,16 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Com os adicionais criados para atender diferentes perfis familiares, o valor médio do benefício neste mês subiu para R$ 671,52. Entre os complementos pagos estão:
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R$ 150 por criança de até 6 anos;
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R$ 50 para cada filho de 7 a 18 anos;
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R$ 50 para gestantes e nutrizes;
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E o Benefício Variável Familiar Nutriz, que oferece seis parcelas de R$ 50 para mães com bebês de até 6 meses, como apoio à alimentação na primeira infância.
O calendário do Bolsa Família segue o padrão tradicional, com pagamentos nos últimos dez dias úteis do mês, conforme o número final do NIS. As datas e valores podem ser consultados no aplicativo Caixa Tem, disponível gratuitamente para todos os beneficiários.
Pagamento antecipado para cidades afetadas
Em caráter excepcional, moradores de 516 municípios já receberam o benefício na última sexta-feira (18), independentemente do número final do NIS. A antecipação atendeu regiões em situação de calamidade por enchentes, estiagem ou vulnerabilidade indígena. Estão incluídos todos os 497 municípios do Rio Grande do Sul, além de localidades em Alagoas, Amazonas, Paraná, Roraima e na cidade de Diadema (SP).
Mudanças na regra de proteção
Cerca de 2,68 milhões de famílias estão sob a chamada regra de proteção, que permite a continuidade do recebimento do Bolsa Família — mesmo com aumento na renda — por até dois anos, desde que a renda por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo.
Entretanto, desde junho, o tempo de permanência para novos beneficiários sob essa regra foi reduzido para um ano. Famílias que ingressaram na transição antes disso continuarão com o direito por até dois anos.
Auxílio Gás volta em agosto
Neste mês, não haverá pagamento do Auxílio Gás, que é realizado bimestralmente. O benefício será retomado em agosto e é destinado a famílias do CadÚnico com pelo menos um membro recebendo o BPC (Benefício de Prestação Continuada). A lei garante preferência às mulheres responsáveis pelo lar, especialmente aquelas vítimas de violência doméstica.
As ações fazem parte da reformulação do Programa Bolsa Família iniciada em 2023, com foco em garantir renda, segurança alimentar e apoio direto a famílias em situação de vulnerabilidade.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
