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Tragédia silenciosa: jovem grávida morre sozinha dentro de casa em MS

Reprodução


Uma vida jovem interrompida e outra que sequer teve a chance de começar. Joyce Gutierrez de Lima, de apenas 19 anos e grávida de sete meses, foi encontrada morta na noite desta quarta-feira (11), dentro de uma residência no bairro Jardim Vida Nova, em Campo Grande. O bebê que ela esperava também não resistiu.

Sozinha no momento do ocorrido, Joyce pode ter sofrido uma crise de epilepsia — condição que enfrentava desde a infância. A jovem fazia uso de medicamentos controlados, mas, segundo familiares, teve a dosagem reduzida recentemente por conta da gravidez. A confirmação do óbito foi feita por equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros, após tentativas de reanimação sem sucesso, conforme o TopMídiaNews.

O dono da casa onde ela foi encontrada, que a conhecia desde criança, contou que chegou do trabalho por volta das 17h e se deparou com Joyce caída na sala, já com coloração arroxeada e sem sinais vitais. Em desespero, ele tentou reanimá-la com massagem cardíaca, mas nada pôde ser feito. A morte foi instantânea.

Joyce estava sob cuidados e recebia apoio do proprietário do imóvel, que relatou nunca ter tido envolvimento amoroso com a jovem, embora tivesse namorado sua irmã no passado. O caso está sendo tratado inicialmente como morte natural, mas segue sob investigação da Polícia Civil.

O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico e Odontológico Legal (IMOL), onde será realizada necropsia para confirmar a causa exata da morte.

Jovem, grávida e vulnerável

A morte de Joyce chama atenção para a realidade silenciosa enfrentada por muitas mulheres jovens que convivem com condições crônicas de saúde e vulnerabilidade social. Grávida aos 19 anos, com histórico de epilepsia e sem apoio familiar estruturado, Joyce parecia buscar refúgio em pessoas conhecidas da infância — uma rede frágil de proteção, que infelizmente não impediu o desfecho trágico.

A irmã da vítima confirmou à polícia que Joyce fazia tratamento contínuo com anticonvulsivos e que havia informado ao médico sobre sua gravidez. A dosagem foi alterada para reduzir riscos ao bebê, mas a mudança pode ter tido impacto no controle das crises — algo que agora será analisado pela perícia.

O caso comoveu vizinhos e amigos da família, que ainda tentam entender o que aconteceu. Nas redes sociais, o tom é de comoção: “Tão nova, com uma vida inteira pela frente... que tristeza”, escreveu uma conhecida da jovem.

Joyce e o bebê não resistiram, mas sua história — breve e marcada por luta — ecoa como um alerta sobre a necessidade de mais atenção às jovens gestantes em situação de risco, especialmente aquelas com condições clínicas graves.


Por: Redação - Jornal A Princesinha News

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