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A pequena Catarina Galharte Polastri, de apenas 6 anos, se tornou o centro de uma mobilização solidária após sobreviver a um grave acidente na BR-262, em Corumbá, que resultou na morte de duas pessoas e deixou outros passageiros feridos. Internada na Santa Casa de Campo Grande, a criança precisou amputar uma das pernas e segue em estado delicado na UTI, onde luta pela vida.
O acidente, ocorrido no dia 15 de junho, envolveu um ônibus da Viação Andorinha e uma carreta. O impacto foi devastador: uma barra de ferro se desprendeu do caminhão e atravessou o para-brisa do ônibus, atingindo passageiros sentados no andar superior. Andrezza Felski, de 27 anos, e Marcelino Florentino Filho, de 84, morreram no local. Outras vítimas, como Catarina e a bióloga Daiane Louveira Hokama de Souza, ficaram gravemente feridas.
Desde então, Catarina já passou por três cirurgias. A primeira amputação precisou ser ampliada após uma infecção, resultando em uma desarticulação no quadril. Apesar da gravidade, os médicos identificaram uma melhora importante: pela primeira vez, ela apresentou 24 horas de estabilidade, mantendo a pressão arterial por conta própria.
A equipe médica estuda agora a possibilidade de realizar uma traqueostomia, que permitiria reduzir o uso de medicamentos fortes para sedação durante os curativos. A medida, segundo os profissionais, evitaria riscos de maiores danos neurológicos.
Campanha por doações de sangue
A família de Catarina iniciou uma campanha por doações de sangue de todos os tipos, essenciais para o tratamento contínuo da menina. Quem puder doar, deve se dirigir ao banco de sangue da Santa Casa de Campo Grande e informar o nome completo da paciente: Catarina Galharte Polastri.
Outras vítimas e investigação
A bióloga Daiane Louveira Hokama, que também estava no ônibus, teve a perna direita amputada e segue hospitalizada. O caso é investigado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. O delegado Fillipe Araújo indiciou o motorista do ônibus por homicídio culposo, apontando imperícia como causa da colisão, já que ele teria invadido a contramão.
A tragédia reacendeu o debate sobre a segurança nas estradas federais que cortam o estado. Enquanto a investigação segue, Catarina permanece lutando pela vida e conta com o apoio da sociedade para vencer mais essa batalha.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
g1