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Ex-vereador Claudinho Serra é preso em nova fase da Operação Tromper por esquema milionário de corrupção em MS

Campo Grande News


O ex-vereador de Campo Grande e ex-secretário de Fazenda de Sidrolândia, Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, conhecido como Claudinho Serra, foi preso na manhã desta quinta-feira (5) durante a 4ª fase da Operação Tromper, que apura um esquema milionário de fraudes em licitações, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro.

A ação foi deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), com apoio do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e das forças especiais da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul. Além da prisão de Claudinho, estão sendo cumpridos mais dois mandados de prisão e 29 de busca e apreensão em Campo Grande e Sidrolândia.

Segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, mesmo após fases anteriores da operação e a imposição de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, o grupo criminoso continuou atuando, mantendo contratos fraudulentos com empresas de engenharia e recebendo propinas em larga escala.

Claudinho Serra é apontado como o líder do esquema, que envolvia a Prefeitura de Sidrolândia — cidade onde ele atuou como secretário de Fazenda durante a gestão da ex-prefeita e sua sogra, Vanda Camilo. A atuação criminosa teria se mantido ativa mesmo após sua primeira prisão em abril de 2024, na 3ª fase da operação. Na ocasião, ele foi liberado após 23 dias mediante medidas judiciais.

A nova ordem de prisão preventiva foi cumprida no Condomínio Platinum, no bairro Chácara Cachoeira, em Campo Grande. O advogado de defesa, Tiago Bunning, afirmou que ainda não teve acesso aos autos. “Muito me espanta essa nova prisão, depois de 14 meses com tornozeleira e sem nenhuma violação”, disse ele.

Outros alvos da operação incluem Arielle Souza Ferreira, ex-secretária de Esportes de Sidrolândia, e o engenheiro Jônatas Kachorroski, sócio de empresa investigada. Também foram realizadas buscas em casas de ex-servidoras e até em uma oficina mecânica, apontada como parte do esquema de lavagem.

De acordo com o MPMS, essa fase da Tromper reforça os indícios de que a organização criminosa desviava grandes quantias de dinheiro público por meio de contratos superfaturados, e usava empresas de fachada para ocultar a origem ilícita dos valores.

A operação levanta mais uma vez o alerta sobre o uso da máquina pública para interesses pessoais e a reincidência de figuras políticas em crimes contra o patrimônio público, mesmo sob investigação e monitoramento.



Por: Redação - Jornal A Princesinha News

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