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Editada por Jornal A Princesinha News |
O ex-vereador Wilson Ferreira, mesmo sem representatividade política atual e com pouca relevância digital, usou seu perfil pessoal para atacar a imprensa local e defender medidas polêmicas do atual prefeito Mauro do Atlântico.
Mesmo fora da cena política e praticamente esquecido pela população, Wilson publicou um vídeo em suas redes sociais apoiando a taxação dos ambulantes que atuam no centro da cidade. “Tem que taxar mesmo, você está certinho, Mauro”, declarou, numa tentativa de endossar uma medida criticada por grande parte da população.
A situação, no entanto, ganhou contornos ainda mais graves quando o ex-vereador partiu para ataques diretos à imprensa local, sugerindo que os vereadores elaborem um projeto de lei que impeça os veículos de comunicação de noticiar os problemas da gestão municipal. “Vocês vereadores têm que ir atrás do juiz e do promotor para fazer um projeto de lei para impedir esses malandros que ficam querendo tirar dinheiro da prefeitura”, disparou.
A fala foi considerada um verdadeiro atentado à liberdade de expressão e à função social do jornalismo. Para alguém que já ocupou uma cadeira no Legislativo Municipal, o posicionamento de Wilson Ferreira causou indignação até mesmo entre antigos colegas de Câmara.
“Não preciso da prefeitura”, mas quer licitação
Apesar de afirmar que não depende de recursos públicos, o ex-vereador revelou interesse em participar de processos licitatórios, colocando sua empresa de lajotas à disposição da administração atual.
Nos bastidores, o comentário de Wilson causou perplexidade não apenas pelo conteúdo, mas pelo tom agressivo e pela sugestão de censura. "É lamentável que alguém que já esteve na política e hoje não tem sequer relevância nas redes sociais, tente impor silêncio à imprensa ao invés de cobrar soluções para os graves problemas da cidade", comentou um jornalista da região.
Aquidauana hoje enfrenta sérios desafios: ruas esburacadas, hospital sem estrutura adequada, rodoviária abandonada e falta de políticas públicas eficazes. E é justamente o papel da imprensa apontar esses problemas — com responsabilidade, apuração e coragem.
Liberdade de imprensa é inegociável
Os veículos de comunicação da cidade reforçaram que são empresas legalizadas, com CNPJ ativo, impostos pagos e equipes contratadas formalmente — ao contrário de acusações vagas feitas por quem não apresenta qualquer prova.
“A imprensa não vai se calar. A ditadura já passou, e hoje vivemos em um Estado Democrático de Direito. Nosso compromisso é com a verdade e com o povo”, declarou a direção de um dos jornais da cidade.
Mesmo esquecidos pela política, certos nomes insistem em aparecer — nem sempre pelas razões certas. Mas enquanto isso, a imprensa segue firme: vigilante, atuante e do lado da população.
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Por: Redação - Jornal A Princesinha News