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| Agência Brasil |
Autoridades agropecuárias de Goiás estão em estado de atenção máxima após a confirmação do primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) no estado. O caso foi registrado em aves de subsistência no município de Santo Antônio da Barra, no sudoeste goiano, acendendo um alerta sobre os riscos da circulação do vírus em áreas rurais e a necessidade de ações rápidas para evitar a propagação.
A notificação inicial foi feita na segunda-feira (9), após a morte de cerca de 100 galinhas apresentando sintomas como asas caídas, dificuldade respiratória, secreções, diarreia, apatia e inchaço na face — sinais típicos da doença. Diante da suspeita, equipes da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) se deslocaram em menos de 12 horas para isolar o local, coletar amostras e aplicar os protocolos sanitários previstos pelo Programa Nacional de Sanidade Avícola.
Os exames realizados pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura e Pecuária, confirmaram a presença do vírus da IAAP. Desde então, a Agrodefesa mantém operações contínuas na região, com bloqueios sanitários, investigação epidemiológica e orientação técnica à população local.
Entre as medidas emergenciais estão a vigilância intensiva num raio de 10 quilômetros do foco, controle rigoroso do trânsito de aves e derivados, suspensão temporária de feiras com aves vivas, e reforço em ações de educação sanitária junto a pequenos criadores e moradores da zona rural.
Apesar da gravidade do caso, a agência estadual informou que não há impacto para a cadeia comercial de produção de aves e ovos, pois o foco ocorreu exclusivamente entre aves de fundo de quintal. Também foi descartado risco à saúde humana, desde que não haja contato direto com aves doentes. O consumo de carne de frango e ovos segue seguro.
A Agrodefesa reforçou ainda que um segundo caso suspeito, notificado no mesmo dia na cidade de Montes Claros de Goiás, foi investigado e testou negativo para a doença.
A população é peça-chave para conter a propagação do vírus. A orientação é que qualquer morte súbita de aves ou sinais clínicos suspeitos sejam comunicados imediatamente à Agrodefesa, pelo WhatsApp (62) 98164-1128.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
