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Dez anos após matar mãe e filha, motorista que dirigia bêbado é preso para cumprir pena em MS

Reprodução


Quase uma década após causar o acidente que tirou a vida de Roselene Temoteo Nascimento Labegallini, de 43 anos, e sua filha Máyra Temoteo Carvalho, de 20 anos, a Justiça finalmente determinou o cumprimento da pena de Odenir Rodrigues dos Santos, de 47 anos, condenado por homicídio no trânsito. O caso, que chocou a cidade de Nova Andradina (a 280 km de Campo Grande) em novembro de 2015, volta a ganhar repercussão após o condenado ser preso nesta quinta-feira (22).

Segundo informações do MídiaMax, Odenir dirigia uma caminhonete Silverado quando atropelou mãe e filha, que estavam em uma motocicleta Honda Biz. O impacto foi tão forte que a moto foi completamente destruída, sendo descrita na época como “engolida” pelo veículo. O motorista só se apresentou à polícia quatro dias após o acidente, na companhia de um advogado.

O júri popular, realizado em 2017, condenou Odenir a 14 anos de prisão por homicídio no trânsito, mas ele permaneceu em liberdade recorrendo da sentença. Agora, quase dez anos depois, a Justiça decretou sua prisão definitiva. Odenir se apresentou espontaneamente à Delegacia de Polícia Civil e foi encaminhado ao Estabelecimento Penal Masculino de Regime Fechado (EPMNA) de Nova Andradina, onde começa a cumprir sua pena.

Histórico de imprudência

O histórico do motorista revela que o acidente fatal não foi um episódio isolado. Em junho de 2016, menos de um ano após a tragédia, Odenir foi preso novamente por dirigir embriagado. Na ocasião, foi flagrado ao volante após consumir álcool. Mesmo com esse agravante, conseguiu liberdade provisória em fevereiro de 2017, após seu julgamento ter sido anulado temporariamente.

O acidente

No depoimento prestado após o acidente, Odenir admitiu que havia ingerido seis copos de cerveja em um bar às margens da rodovia MS-134. Apesar disso, tentou minimizar sua responsabilidade, alegando que a condutora da motocicleta teria feito uma conversão à esquerda, o que teria causado a colisão. A versão foi contestada durante o processo, e o tribunal concluiu que sua condução imprudente, sob efeito de álcool, foi determinante para o desfecho trágico.

Justiça, enfim, é feita

Para familiares e moradores da cidade, o cumprimento da pena representa um alívio, ainda que tardio, diante de quase uma década de espera por justiça. O caso também acende novamente o alerta para os perigos da combinação entre álcool e direção, que, infelizmente, segue fazendo vítimas nas rodovias brasileiras.



Por: Redação - Jornal A Princesinha News

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