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Dois dias após deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi transferido para um quarto e divulgou, nesta sexta-feira (2/5), uma foto ao lado da equipe médica. Em publicação nas redes sociais, ele agradeceu aos profissionais, falou sobre a recuperação e destacou que está sem dor e febre, apesar de apresentar quadro de soluços. A pressão arterial está controlada.
"Tenho respondido bem à dieta líquida e, graças a Deus, os movimentos intestinais estão voltando aos poucos. A alimentação ainda está sendo feita tanto por via oral quanto pela veia, com todo o suporte calórico e nutricional necessário", disse Bolsonaro.
Ele afirmou ainda que continua com sessões diárias de fisioterapia motora, para prevenir trombose e auxiliar na recuperação muscular. “Sigo confiante, com fé em Deus e no trabalho da equipe médica, a quem agradeço imensamente”, completou.
A internação ocorreu no dia 13 de abril, quando Bolsonaro passou por uma cirurgia de desobstrução intestinal. A transferência para o quarto foi feita na última quarta-feira (30/4). Segundo boletim médico divulgado nesta sexta-feira, o ex-presidente permanece clinicamente estável, sem dor ou febre, e com pressão arterial controlada. As visitas continuam restritas e ainda não há previsão de alta.
Evolução no quadro de saúde
De acordo com os médicos, Bolsonaro tem apresentado melhora clínica progressiva. Exames recentes mostram o funcionamento regular do intestino e a retirada das sondas. Ele já consegue ingerir líquidos por via oral, incluindo água, chá e gelatina, dentro de uma dieta líquida específica.
A cirurgia a que foi submetido durou cerca de 12 horas e teve como objetivo remover aderências intestinais — conhecidas como bridas — e reconstruir parte da parede abdominal. Essas alterações são comuns em pacientes que já passaram por cirurgias anteriores na região e podem causar complicações sérias.
Entenda a obstrução intestinal
A obstrução intestinal é o bloqueio parcial ou total da passagem dos alimentos digeridos pelo intestino. Entre as causas estão tumores, hérnias, inflamações, intoxicações e, como no caso de Bolsonaro, as bridas intestinais — tecidos cicatriciais que se formam após cirurgias.
Os principais sintomas incluem inchaço abdominal, constipação, dificuldade para eliminar gases, náuseas, vômitos e dores abdominais em cólica. No caso do ex-presidente, as aderências estão relacionadas às cirurgias realizadas após o atentado que sofreu em 2018.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
