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Padre é morto com facadas e marteladas em latrocínio em MS

Reprodução Rio Brilhante em Tempo Real
O assassinato do padre Alexandro da Silva Lima, 44 anos, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Douradina, chocou a comunidade católica e toda a região sul-mato-grossense neste sábado (15). O religioso, desaparecido desde a noite de sexta-feira (14), foi encontrado morto na região do Distrito Industrial de Dourados. O crime, brutal e covarde, foi praticado durante um assalto e é investigado como latrocínio.

De acordo com o delegado Lucas Albé Veppo, do SIG (Setor de Investigações Gerais), o padre morava no Jardim Vival dos Ipês e não era visto desde a noite anterior. A polícia foi acionada após moradores encontrarem o celular da vítima no bairro Jardim Canaã I. A partir daí, equipes iniciaram uma série de diligências que avançaram pela madrugada.

Durante as buscas, os investigadores localizaram o Jeep Renegade preto do padre, ocupado por dois homens. Abordados, eles confessaram participação no crime. Um deles disse ter executado o religioso, enquanto o outro afirmou ter ajudado a esconder o corpo.

No início da tarde, o corpo de padre Alexandro foi encontrado enrolado em um tapete, próximo a uma área de mata no Distrito Industrial. A perícia constatou que ele sofreu golpes profundos de faca no pescoço e ferimentos na cabeça provocados por marteladas. Segundo a investigação, o padre foi morto dentro de uma residência no Bairro Esplanada.

A dupla presa relatou que o assassinato ocorreu durante o roubo. Eles levaram o veículo, dinheiro, joias e outros objetos de valor. A polícia segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes e identificar possíveis envolvidos.

Padre Alexandro já havia sido vítima de violência em 2018, quando teve a casa invadida por um ladrão armado. Na ocasião, ele foi rendido, agredido e teve o carro e outros pertences roubados. O veículo, um Gol, foi recuperado e três suspeitos chegaram a ser presos na época.

A morte do pároco causa grande comoção entre fiéis, amigos e moradores da região. A polícia continua apurando o caso, que segue em andamento.




Por: Redação - Jornal A Princesinha News


Fotos: Leandro Hosbach / Campo Grande News


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