MS registra mais de 13,5 mil casos prováveis de dengue e 18 mortes em 2025; vacinação já ultrapassa 200 mil doses aplicadas

Foto: Governo MS

Mato Grosso do Sul já contabiliza 13.551 casos prováveis de dengue, dos quais 8.299 foram confirmados em 2025. Os dados constam no boletim da 45ª semana epidemiológica, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) na última sexta-feira (14). Até o momento, 18 óbitos foram confirmados em decorrência da doença, enquanto outros 7 seguem em investigação.

Nos últimos 14 dias, os municípios de Dois Irmãos do Buriti, Jardim, Nioaque, Bonito e Dourados registraram baixa incidência de casos confirmados. Já as mortes ocorreram em Inocência, Três Lagoas, Nova Andradina, Aquidauana, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Iguatemi, Paranhos, Itaquiraí, Água Clara, Miranda, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande. Entre as vítimas, 7 possuíam comorbidades.

O boletim também informa que 201.633 doses da vacina contra a dengue já foram aplicadas na população-alvo. O Estado recebeu do Ministério da Saúde 241.030 doses do imunizante.

O esquema vacinal é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
A vacinação é recomendada para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, 11 meses e 29 dias, faixa etária que concentra o maior número de internações por dengue dentro do grupo de 6 a 16 anos.

O boletim da SES também aponta 13.684 casos prováveis de Chikungunya, sendo 7.536 confirmados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Entre esses registros, 74 casos foram detectados em gestantes.

A doença já provocou 16 óbitos este ano, distribuídos entre os municípios de Dois Irmãos do Buriti, Vicentina, Naviraí, Terenos, Fátima do Sul, Dourados, Sidrolândia, Glória de Dourados, Maracaju e Iguatemi. Do total de vítimas, 12 tinham comorbidades.

A Secretaria de Estado de Saúde reforça que a população não deve se automedicar.
Diante de sintomas de dengue ou Chikungunya — como febre, dores no corpo, náuseas, vômitos, manchas na pele e dor atrás dos olhos — a recomendação é procurar imediatamente uma unidade de saúde para receber avaliação adequada.

Por: Redação - Jornal A Princesinha News