Três irmãs são presas por sequestrar, espancar e abandonar mulher em estrada de MS
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| PCMS |
Três irmãs, com idades entre 22 e 29 anos, foram presas nesta segunda-feira (6) em Corumbá, Mato Grosso do Sul, acusadas de sequestrar, agredir e manter em cárcere privado uma mulher de 24 anos. O crime ocorreu no final de setembro e teria sido motivado por ciúmes e desavenças pessoais.
Segundo a Polícia Civil, a vítima foi abordada ao sair do trabalho, quando descia do ônibus que transportava funcionários de uma mineradora. Diante de testemunhas, ela foi agredida e forçada a entrar em um carro vermelho, sendo levada para um destino desconhecido.
No local, identificado como Estrada da Bocaina, zona rural de Corumbá, a vítima foi espancada, teve os cabelos cortados, o celular quebrado e foi ameaçada de morte. Uma das agressoras chegou a dizer: “Vamos pegar a arma e matar ela aqui”, sendo contida por outra, que ainda advertiu a vítima a não denunciar o caso, sob ameaça de represálias contra ela e sua família.
Após o ataque, a mulher conseguiu caminhar de volta até a área urbana e pediu ajuda a um mototaxista, que a levou para casa. Em seguida, foi encaminhada ao Pronto-Socorro Municipal, onde exames apontaram múltiplas lesões na face e escoriações no braço direito.
As prisões aconteceram em duas regiões diferentes do município — uma no Loteamento Pantanal e as outras duas no Assentamento São Gabriel. A operação foi conduzida por equipes do Setor de Investigações Gerais (SIG) da 1ª Delegacia de Polícia, com apoio da Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM).
As suspeitas foram identificadas pelas iniciais K.P.A. (29), K.R.P.A. (27) e K.L.P.A. (22). Elas tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça após representação da Polícia Civil. As acusadas foram levadas à 1ª Delegacia de Corumbá e devem ser transferidas para a Penitenciária Feminina.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que reforça a importância de denunciar situações de violência doméstica e crimes contra a mulher. Denúncias podem ser feitas pelo número 190 ou pelo disque-denúncia 181. Com informações do Campo Grande News.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News



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