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Ilustrativa |
Um escândalo de crueldade e desumanidade abala a cidade de Itaquiraí, a 402 quilômetros de Campo Grande. Duas servidoras municipais estão no centro de uma investigação chocante por supostos maus-tratos a uma criança de apenas 6 anos, portadora de deficiência, que deveria estar protegida na Casa de Abrigo Pequeno Príncipe. A denúncia, que chegou ao Conselho Tutelar, revela uma prática de tortura disfarçada de "castigo".
A denúncia é brutal: a menina era punida por urinar na cama durante a noite. O "método de ensino" das servidoras? Forçá-la a tomar banho com água gelada, mesmo quando os termômetros marcavam 5ºC na cidade. Segundo relatos de colegas e dos próprios irmãos da vítima, que também estão no abrigo, as servidoras diziam que a intenção era fazer a criança "aprender a não fazer mais". Além dos banhos gélidos, as denúncias afirmam que as cuidadoras seguravam a menina com força, jogavam-na na cama e até a puxavam pelos cabelos.
Diante do cenário de horror, o prefeito Thalles Henrique Tomazelli instituiu uma comissão para apurar os fatos. A comissão, composta por três servidoras da Secretaria Municipal de Assistência Social, terá 60 dias para investigar o caso. Enquanto a sindicância não termina, as duas funcionárias foram afastadas, mas continuam recebendo seus salários. Uma delas é concursada, e a outra, convocada, teria parentesco com políticos locais, levantando suspeitas sobre a influência de poder na proteção das acusadas.
O silêncio da prefeitura de Itaquiraí sobre o caso é ensurdecedor. Até o momento, não houve um retorno oficial sobre as investigações, e a população aguarda uma resposta rápida e rigorosa. O que se espera é que a justiça não demore e que os responsáveis por essa barbárie sejam punidos de forma exemplar, garantindo que o abrigo se torne, de fato, um lugar de proteção e carinho, e não um palco de tortura.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
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