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Campo Grande em clima de revolta dentro do maior hospital do Estado. Mais de 4 mil funcionários da Santa Casa paralisaram parte dos atendimentos após descobrirem que, mais uma vez, os salários não caíram na conta. A cena foi de indignação: trabalhadores lotaram o saguão da unidade exigindo respostas imediatas da direção.
Segundo o presidente do Sintesaúde, Osmar Gussi, a situação já virou rotina de humilhação. “O atraso é frequente, as famílias estão sofrendo e os profissionais não aguentam mais trabalhar sem receber”, disparou. A categoria promete manter os braços cruzados até que o dinheiro esteja garantido.
Prefeitura na mira
O motivo da crise seria o atraso no repasse da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), que não teria cumprido com o prazo de pagamento até o quinto dia útil. Sem esse recurso, a direção da Santa Casa alega estar de mãos atadas.
Enquanto a novela do dinheiro não se resolve, setores essenciais como copa, cozinha, lavanderia e parte da enfermagem ainda funcionam — mas já há temor de colapso total caso a paralisação se estenda.
“Não temos previsão”
Indignados, funcionários como o auxiliar de tapeceiro Joventino Ribeiro engrossaram o protesto: “Não temos previsão, não temos explicação, só temos contas atrasadas. Estamos aqui para exigir respeito!”.
Na manhã de hoje, representantes da categoria tentaram diálogo com a Sesau, mas saíram de mãos abanando, sem nenhuma garantia concreta. O clima agora é de tensão total, com novo protesto marcado para às 12h30 em frente ao hospital.
A Santa Casa não é novata em escândalos salariais. No início do ano, cerca de 1,5 mil profissionais de enfermagem pararam por conta de outro atraso, referente ao mês de dezembro. Na época, também se apontava o dedo para a prefeitura e o governo do Estado.
Agora, a história se repete, só que com proporções ainda mais dramáticas. A maior instituição hospitalar de Mato Grosso do Sul está à beira do colapso — e quem paga a conta, mais uma vez, é a população que depende do atendimento.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
(Informações do site MídiaMax)