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Não é fácil escrever quando o coração insiste em pesar. Hoje, as palavras saem carregadas de lembranças e da dor da ausência de um amigo que se tornou inesquecível: Mario Luiz Ortega, o nosso eterno Corujão do Pantanal.
Radialista brilhante, sargento da Polícia Militar e dono de uma gargalhada inconfundível, Mario não foi apenas uma voz que atravessava madrugadas, mas a companhia fiel de muitos. Com ele, vieram histórias, viagens, conselhos, reflexões e uma amizade que jamais imaginei encontrar.
Os programas que levavam sua marca — “Rancho Alegre do Corujão”, “Corujão da Madrugada”, “Crônicas do Corujão” e, por fim, “Corujão também é Saudade” — hoje ganham ainda mais sentido. Cada título, cada palavra, cada risada ao microfone se tornaram parte da memória afetiva de quem o ouviu e de quem conviveu com ele.
Todos os dias bate aquela vontade de pegar o telefone, ligar e ouvir de novo aquela risada que ecoava como quem zombava da vida. A tristeza é grande, mas maior ainda é a gratidão de ter tido ao lado um amigo de verdade, um irmão de jornada.
Mario, esteja em paz onde estiver. Aqui, sua lembrança segue viva. No coração dos amigos, dos colegas de farda, dos ouvintes e de todos aqueles que aprenderam a admirar sua autenticidade, você será lembrado sempre como o Grande Corujão do Pantanal.
Porque, sim, Corujão, você também é saudade.
Por: Francis Leone - Jornal A Princesinha News
