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Uma ação coordenada entre a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON), Vigilância Sanitária de Campo Grande e PROCON/MS resultou na interdição, nesta terça-feira (22), de uma padaria localizada na Avenida Tiradentes, bairro Taveirópolis, por descumprimento das normas sanitárias e riscos à saúde dos consumidores.
A operação teve início após denúncia anônima apontar condições inadequadas no estabelecimento, que foi minuciosamente inspecionado pelos fiscais. Durante a vistoria, foram identificadas falhas graves na produção, armazenamento e embalagem de produtos alimentícios.
Entre as irregularidades, foram encontradas matérias-primas sem procedência e registro nos órgãos competentes, alimentos armazenados em temperaturas inadequadas e comercialização de queijos e ovos fracionados sem autorização legal. Além disso, produtos fabricados no local, como esfirras e bolos de pote, estavam sem informações essenciais como prazo de validade, e mantidos fora das condições recomendadas para preservação.
A estrutura física do local também apresentava problemas, incluindo infiltrações, acúmulo de sujeira, armazenamento incorreto de lixo e ausência de itens básicos de higiene para manipuladores. O uso de panos de algodão para limpeza, prática proibida, foi constatado no estabelecimento, que deveria utilizar apenas materiais descartáveis como toalhas de papel não reciclado.
Além disso, diversos alimentos estavam sem identificação, em desacordo com a legislação vigente.
Diante do quadro, a Vigilância Sanitária determinou a interdição imediata da padaria para evitar riscos à saúde pública.
O responsável pelo estabelecimento foi conduzido à DECON e autuado em flagrante pelo crime contra as relações de consumo, previsto no artigo 7º, incisos II e IX, da Lei nº 8.137/1990. A legislação prevê detenção de dois a cinco anos para tais infrações, sem possibilidade de fiança nesta etapa.
A operação reforça o compromisso das autoridades com a segurança alimentar e a fiscalização rigorosa para proteger os consumidores de práticas que possam comprometer a saúde pública.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
