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Morte de bebe estuprada de um ano e nove meses revolta população

Nova News 

Camapuã, cidade do interior de Mato Grosso do Sul, foi tomada pela dor e revolta nesta sexta-feira (11), quando moradores se reuniram espontaneamente em frente à casa da mãe da pequena Ísis, de apenas 1 ano e 9 meses, vítima de um dos crimes mais bárbaros da história recente do município. A manifestação cobrou justiça e respostas diante da brutalidade do caso que chocou o país.

Com cartazes em punho e lágrimas nos olhos, mulheres e famílias ocuparam a calçada da residência onde Ísis morava, exigindo punição severa aos envolvidos. Expressões como “Justiça por Ísis” e “Chega de impunidade” dominaram o ato, que ocorreu de forma pacífica e foi acompanhado pela Polícia Militar com viaturas e motos.

O crime, cometido em 9 de julho, gerou comoção nacional. A menina foi estuprada e morta pelo próprio pai, que confessou o ato ao ser detido, alegando não ter conseguido “controlar seus impulsos”. O agressor relatou histórico de abuso sexual durante a infância, mas a frieza com que seguiu sua rotina após o crime — indo trabalhar enquanto a filha agonizava — chocou ainda mais a comunidade.

Além do pai, a mãe da criança também passou a ser investigada por omissão. Ísis apresentava sinais evidentes de maus-tratos, como infestação de piolhos, larvas no corpo e abandono, mesmo sendo portadora de um quadro de saúde delicado. Inicialmente, a mulher negou conhecimento do abuso, mas as investigações apontam indícios de negligência nos dias que antecederam a morte da criança.

O caso acendeu um alerta sobre a vulnerabilidade da infância em lares violentos e sobre os sinais ignorados que, muitas vezes, antecedem tragédias como essa. A comoção popular reflete não só a indignação diante de um crime atroz, mas também a urgência por medidas eficazes de proteção à infância.

As investigações seguem em andamento e a sociedade aguarda que a Justiça seja feita — não apenas com punição, mas com mudanças estruturais para que mais nenhuma criança como Ísis tenha seu futuro interrompido de forma tão cruel.


Por: Victor Ocampos - Jornal A Princesinha News -

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