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Condenado por abusar dos próprios enteados segue solto e teria violado medida em Anastácio

Foto: Jornal A Princesinha News 

 

Mesmo após ser condenado a 35 anos de prisão por abusos sexuais contra os próprios enteados, o réu C.W.B.S. continua em liberdade e, segundo denúncia da mãe das vítimas, vem intimidando a família e violando medida protetiva judicial.

O caso ocorreu em Anastácio (MS) e a sentença foi proferida pela 1ª Vara Criminal da comarca do município. Conforme consta na decisão judicial, o réu foi condenado a 17 anos e 6 meses de reclusão por cada uma das duas vítimas, totalizando 35 anos de prisão, além de multa no valor de R$ 10 mil para cada vítima — montante que não foi pago até o momento.

As vítimas, identificadas pelas iniciais H.L.S.O. e M.S.S.B., relataram os abusos em escutas qualificadas conduzidas por equipes do CREAS, além de depoimentos em juízo. Os relatos dão conta de agressões físicas, abusos sexuais recorrentes e ameaças por parte do padrasto, principalmente durante os momentos em que a genitora se ausentava para trabalhar.

A avó materna das crianças também testemunhou durante o processo, confirmando os abusos e reforçando que a situação se estendia por anos. A mãe das vítimas, M.S., declarou que manteve um relacionamento com o condenado por aproximadamente seis anos, separando-se em 2022, ano em que os abusos vieram à tona com maior clareza.

Apesar da condenação, C.W.B.S. não cumpre pena em regime fechado, pois, segundo o documento, ele ainda não teve prisão decretada e poderá recorrer em liberdade. Desde então, segundo relatos da mãe das vítimas, o réu tem rondado locais frequentados por uma das vítimas, inclusive no ambiente de trabalho da jovem, configurando violação da medida protetiva concedida à família.

Ela afirma já ter registrado um boletim de ocorrência na delegacia de Anastácio informando sobre a quebra da medida, mas até o momento nenhuma providência foi adotada pelas autoridades competentes.

“Fiquei casada com ele por seis anos. Ele me batia. Temos medida protetiva, mas ela não serve de nada. Somos perseguidos, e eu tenho muito medo. Só quero justiça e poder viver em paz”, declarou a mãe das vítimas ao jornal.

O caso segue gerando revolta e apreensão. Familiares esperam que providências sejam tomadas com urgência para garantir a segurança das vítimas e o cumprimento da sentença judicial.


Por: Redação  - Jornal A Princesinha News 

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