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Avião com 49 pessoas cai em floresta remota na Rússia

Terra

Uma tragédia aérea abalou o Extremo Oriente da Rússia nesta quinta-feira (24), após a queda de um avião Antonov An-24 com 49 pessoas a bordo. A aeronave, operada pela companhia Angara Airlines, desapareceu dos radares durante a segunda tentativa de pouso na cidade de Tynda, na região de Amur.

Segundo autoridades locais, o avião transportava 43 passageiros — entre eles, cinco crianças — e seis tripulantes. O governo regional confirmou que não há sobreviventes.

A fuselagem em chamas foi localizada por um helicóptero de resgate a cerca de 15 quilômetros ao sul de Tynda, em uma área de mata densa e de difícil acesso. Equipes de resgate foram impedidas de pousar no local imediatamente, devido ao terreno acidentado e à presença de fogo.

Fabricado em 1976, o Antonov An-24 é uma aeronave de modelo soviético amplamente utilizada em regiões remotas da Rússia. Este mesmo avião já havia registrado problemas técnicos nos últimos anos, incluindo uma pane no gerador em 2022 e falhas nos sistemas de comunicação.

Apesar das más condições meteorológicas no momento da aproximação para o pouso, especialistas não descartam falhas mecânicas ou erro humano. O Comitê de Investigação da Rússia já abriu um inquérito para apurar as causas da queda e avaliar se houve negligência por parte da operadora da aeronave.

Luto e comoção nacional

O governador de Amur, Vasily Orlov, decretou três dias de luto oficial em respeito às vítimas da tragédia. “É um dia de dor profunda para nossa região. Nossas equipes continuarão mobilizadas até que todas as informações sejam esclarecidas”, declarou em nota.

A queda representa o primeiro acidente aéreo com múltiplas vítimas fatais na aviação comercial russa desde 2021, quando um avião similar caiu em Palana, matando 28 pessoas.

Isolamento tecnológico e uso de frota obsoleta

A tragédia reacende o alerta sobre a segurança da aviação regional na Rússia. Com o embargo de peças ocidentais devido a sanções internacionais, companhias aéreas locais têm sido forçadas a manter aeronaves antigas em operação — muitas delas fabricadas ainda na era soviética.



Por: Redação - Jornal A Princesinha News
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