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Divulgação Redes Sociais |
Uma jovem, identificada como ex-estudante de Biologia e oriunda de uma família influente do agronegócio sul-mato-grossense, é acusada de frequentar irregularmente o curso de Medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), chegando a participar de atividades práticas no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap), mesmo sem estar matriculada. O caso, que está sendo tratado com sigilo, passou a ser investigado oficialmente pela Polícia Civil nesta terça-feira (24), após registro de boletim de ocorrência por exercício ilegal da profissão.
A jovem teria se infiltrado nas dependências do hospital utilizando brechas no sistema de segurança. Ela chegou a postar nas redes sociais momentos em que teria participado de plantões e até mesmo de um parto, o que gerou grande repercussão entre os verdadeiros acadêmicos da instituição. A denúncia expôs a fragilidade do controle de acesso no Humap, que, segundo relatos de alunos, permite a entrada de pessoas sem verificação rigorosa de documentos em alguns pontos do prédio.
Apesar de não constar em nenhuma lista de aprovados para o curso de Medicina, a acusada circulava livremente nas salas de aula e nos setores do hospital, interagindo com pacientes e equipe médica. Em um dos prints divulgados, ela aparece ao lado de uma mulher e de um recém-nascido, afirmando ter participado de um parto durante um suposto plantão de 12 horas.
A universidade e o hospital informaram que medidas administrativas e jurídicas já foram tomadas para impedir novas tentativas de entrada da jovem nas instalações da instituição. Uma investigação interna também foi instaurada para apurar as circunstâncias da falha na segurança.
O caso chamou atenção não apenas pela ousadia da falsa estudante, mas também pelo acesso privilegiado que teria sido facilitado por sua condição social. Colegas de antigos cursos relatam que ela usava constantemente o nome da família para se promover e conquistar espaço. A jovem, que chegou a estagiar no Bioparque Pantanal, é parente de uma influenciadora digital conhecida nacionalmente.
Apesar da repercussão, a jovem ainda não se pronunciou publicamente. O espaço segue aberto para manifestações. Enquanto isso, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul segue apurando os fatos para responsabilizar possíveis envolvidos.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News
*MídiaMax*