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Foto: Divulgação |
Na manhã desta terça-feira (24), a Escola CEJAR (Coronel José Alves Ribeiro) realizou uma importante ação educativa em parceria com a Polícia Militar, por meio de um projeto preventivo e informativo de combate às drogas. A atividade contou com a participação do Sargento Furtado e do Cabo Damasceno, ambos da equipe do Canil Setorial da PM, que proporcionaram aos estudantes uma demonstração prática com cães farejadores e uma palestra esclarecedora no anfiteatro da escola.
A ação teve início no pátio da unidade escolar, onde os alunos acompanharam atentamente a atuação de dois cães da Polícia Militar — um pastor belga e um border collie — em uma simulação de busca por drogas ilícitas. Foram utilizadas bolsas e malas que continham maconha, a fim de demonstrar como os cães são treinados para detectar substâncias entorpecentes. Durante a atividade, os animais localizaram com precisão os materiais, evidenciando sua eficiência e preparo.
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Divulgação |
Após a demonstração, os alunos participaram de uma palestra ministrada no anfiteatro pela coordenadora do curso Técnico em Serviços Jurídicos, Carla Chimenes Tingo Taques. Ela abordou os diferentes tipos de drogas existentes, explicou a atuação do canil e da polícia em situações que envolvem menores de idade e esclareceu que, quando um adolescente é flagrado com drogas, ele responde por ato infracional análogo ao crime correspondente, podendo receber medidas socioeducativas, inclusive a internação na UNEI (Unidade Educacional de Internação).
O Sgt Furtado também compartilhou informações valiosas sobre a criação e funcionamento do Canil Setorial da Polícia Militar, que atualmente conta com seis cães operacionais das raças border collie, pastor alemão, pastor cinza e golden retriever. Segundo ele, os cães são treinados para localizar narcóticos a partir do menor até o maior odor. Mesmo que o odor esteja disfarçado com perfumes ou após lavagem das mãos, os animais conseguem identificar vestígios da droga com precisão.
Além disso, Sgt Furtado ressaltou que os cães não são viciados, como muitas vezes se pensa, mas sim motivados por estímulos positivos — como o recebimento de uma bolinha de brinquedo como recompensa ao encontrar substâncias ilícitas. Também explicou que alguns cães são treinados para atuar em situações sensíveis, como o apoio a crianças autistas ou vítimas de violência, proporcionando acolhimento e alívio emocional.
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Durante a palestra, foi realizada uma nova demonstração no palco do anfiteatro, onde os alunos puderam observar como o cão sinaliza o local onde há presença de droga — sentando, deitando ou permanecendo em pé. Uma das simulações com caixas evidenciou a precisão dos cães: mesmo após a inversão das caixas, o animal identificou corretamente aquela que continha o odor do entorpecente.
A ação contou com o apoio e organização das diretoras da escola CEJAR, professoras Cristiane Niz Barcelos e Maria Inês Garajo, que destacaram a importância de projetos como esse no processo de conscientização dos estudantes sobre os perigos das drogas e o papel da prevenção dentro e fora do ambiente escolar.
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A parceria entre a CEJAR e a Polícia Militar mostra como a educação e a segurança pública podem caminhar juntas na construção de uma sociedade mais informada e protegida.
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Por: Redação - Jornal A Princesinha News