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Bandeirantes MS |
A disputa eleitoral suplementar em Bandeirantes (MS), marcada para o dia 6 de julho de 2025, tem chamado atenção não apenas pelo cenário político acirrado, mas pelos nomes que orbitam em torno da candidatura de Tatiane Maria Miyasato (MDB). Ex-vice-prefeita, Tatiane tenta apresentar uma imagem de renovação, mas seus principais apoiadores sugerem exatamente o contrário.
A começar pelo atual prefeito interino Marcelo Abdo, que assumiu o comando do município após a inelegibilidade de Álvaro Urt. Após seis meses no cargo, Marcelo tem sido duramente criticado por uma gestão considerada apagada e sem resultados. Ainda assim, segue como um dos principais entusiastas da candidatura de Tatiane.
Outro nome de peso — e polêmica — é Márcio Faustino de Queiroz, ex-prefeito entre 2013 e 2016 e marido da candidata. Com uma gestão duramente criticada pela população e considerado por muitos como o pior prefeito da história de Bandeirantes, Márcio tenta retomar influência nos bastidores através da própria esposa, em uma movimentação que tem sido vista por eleitores como tentativa de instaurar uma “dinastia familiar” no poder.
Também presente no grupo de apoio está o ex-prefeito Ivaldo Gonçalves de Medeiros, popularmente conhecido como “Macete”, que governou a cidade em dois mandatos (1997–2000 e 2001–2004). Com fama de “prefeito da baixaria”, Macete volta ao cenário político como apoiador de Tatiane, reacendendo a memória de episódios marcados por polêmicas e condutas questionáveis.
Álvaro Nackle Urt, eleito em 2024 e cassado em 2025, também permanece nos bastidores. Apesar de ter sido declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral, Álvaro segue articulando politicamente e é apontado como peça-chave na estratégia da candidatura de sua ex-vice, agora adversária direta na disputa.
Tatiane, por sua vez, acumula tropeços. Além de integrar chapas envoltas em polêmicas, foi multada em R$ 5 mil por propaganda eleitoral irregular no início de sua campanha. A candidata afirma representar uma nova fase para Bandeirantes, mas sua base de apoio levanta questionamentos sobre a real possibilidade de mudança.
Fechando o grupo, embora sem ligação direta com a campanha, está o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, nome já conhecido por escândalos de corrupção e prisão durante investigações. Sua proximidade com figuras do grupo político que apoia Tatiane acende ainda mais o alerta sobre os rumos que a cidade pode tomar.
Diante desse cenário, a pergunta que ecoa entre eleitores é inevitável:
“É isso que Bandeirantes quer para o futuro?”
A composição do grupo que apoia Tatiane Miyasato parece mais alinhada com os erros do passado do que com qualquer promessa de renovação. Para muitos moradores, a disputa eleitoral virou um triste roteiro de repetição — com os mesmos protagonistas, os mesmos erros e os mesmos discursos reciclados.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News