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A eleição suplementar de 2025 em Bandeirantes (MS) parece mais um episódio de humor político do que uma disputa eleitoral séria. Em vez de propostas concretas, a população assiste a um espetáculo de promessas bizarras e ofensas públicas.
“40 caminhões de bosta”
O candidato Celso Ribeiro Abrantes (PSD) virou manchete ao prometer, sem pudor, 40 caminhões de esterco de gado caso vença as eleições. Segundo ele, o objetivo seria apoiar pequenos produtores. Mas o eleitor entendeu mesmo como: toma essa bosta e me dá seu voto.
Ouça o áudio;
“Agora é galinheiro?”
Enquanto isso, do lado oposto, Fernando Soares, apoiador da candidata Tatiane Miyasato (MDB) — esposa de ex-prefeito da cidade — resolveu atacar a própria população durante um comício.
Disse, em alto e bom som: “Agora vamos pôr ordem aqui no galinheiro”, ao se referir à cidade de Bandeirantes.
A população no meio do vexame
Em meio a essa troca de absurdos, o povo de Bandeirantes segue abandonado: sem hospital, sem médicos, sem gestão pública. A cidade está largada, com prédios públicos deteriorados e uma prefeitura que nem abre as portas.
Por que tem eleição em 2025?
Porque o prefeito eleito em 2024, Álvaro Urt (PSDB), era inelegível. Ele teve o mandato cassado pela Câmara em 2020 e estava proibido de se candidatar até 2028. Mesmo assim, concorreu e venceu — mas a Justiça Eleitoral barrou a posse e determinou nova eleição para 6 de julho de 2025.
Resumo do circo eleitoral:
Celso promete esterco.
Fernando Soares chama a cidade de galinheiro.
Tatiane tenta entrar no poder com o apoio de quem insulta a cidade.
O eleito de 2024 nem pôde assumir.
A cidade continua abandonada.
Bandeirantes virou piada pronta. Só falta agora prometer ração e poleiro para completar o cenário.
Por: Marcos Vinicius - Jornal A Princesinha News