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A pequena Sophie Emanuelle Viana, de 5 anos, faleceu na noite de quinta-feira (29), em Campo Grande (MS), dias após ser atingida na cabeça por um portão que caiu enquanto ela brincava em casa. A criança, que era cardiopata, chegou a receber atendimento médico e foi acompanhada por equipes de saúde ao longo da semana, mas seu quadro evoluiu de forma inesperada e grave.
Conforme o MídiaMax, o acidente aconteceu no domingo (25), quando Sophie brincava com outra criança. Ao abrir um portão de correr da residência, a estrutura se soltou do trilho e caiu sobre sua cabeça. A menina foi rapidamente levada à UPA Vila Almeida, onde teve um corte suturado com cinco pontos, e, em seguida, foi encaminhada à Santa Casa de Campo Grande por ser paciente de risco.
Na unidade hospitalar, ela passou por exames iniciais, incluindo raio-X, e recebeu alta médica na mesma noite, já que os sinais apresentados até então não indicavam gravidade compatível com internação imediata. Um documento médico anexado ao boletim de ocorrência reforça que, à época, “não foram encontradas evidências que indicassem trauma cranioencefálico grave”.
Apesar disso, nas horas seguintes, Sophie começou a apresentar febre e episódios de vômito. A família retornou com a criança à Santa Casa na segunda-feira (26), onde ela foi novamente atendida e medicada. Com o passar dos dias, o quadro clínico se agravou de forma progressiva, levando os médicos a realizarem novos exames, incluindo uma tomografia que identificou inchaço facial e acúmulo de líquido intracraniano.
Na quinta-feira (29), a equipe de neurocirurgia preparava uma intervenção de emergência para investigar a origem do inchaço, mas a condição clínica da menina, já bastante delicada por conta da cardiopatia, dificultou o procedimento. Sophie sofreu duas paradas cardíacas e não resistiu.
A família questiona a conduta médica e registrou um boletim de ocorrência por possível omissão de socorro, especialmente em relação à alta médica concedida nas primeiras horas após o acidente. A tia da criança, Vailza Viana, relatou a intensa dor enfrentada pela sobrinha e demonstrou preocupação com o atendimento prestado.
Por outro lado, profissionais da saúde ressaltam que casos de trauma em crianças nem sempre apresentam sinais claros imediatamente após o impacto, especialmente quando envolvem pacientes com histórico clínico complexo, como o de Sophie. O hospital ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso, mas o espaço segue aberto para esclarecimentos.
A Polícia Civil investiga o caso como “morte a esclarecer” e deve ouvir profissionais de saúde e familiares nos próximos dias, além de analisar prontuários e laudos médicos que podem ajudar a entender a evolução do quadro da menina.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News