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Vereador Wezer Lucarelli é alvo de denúncia por uso político do Hospital Regional de Aquidauana


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Uma denúncia protocolada no Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) acendeu o alerta sobre possíveis irregularidades envolvendo o Hospital Regional Dr. Estácio Muniz, em Aquidauana. O documento aponta diretamente para o vereador Wezer Alves Rodrigues Lucarelli, no cargo ininterruptamente desde 2008, como peça central de um suposto esquema de uso político da unidade hospitalar.

De acordo com a denúncia, o hospital, que está sob intervenção do município desde 2006 — quando a administração municipal assumiu a gestão da AAAH (Associação Aquidauanense de Assistência Hospitalar) — não presta contas ao TCE-MS há quase duas décadas. O denunciante solicita que a Corte de Contas realize uma inspeção rigorosa nas contratações, demissões e na movimentação financeira da unidade hospitalar, sob suspeita de manipulação política.

O documento sustenta que Wezer Lucarelli “detém o poder de mando mais elevado no Hospital Regional de Aquidauana” e teria utilizado sua influência, inclusive no período em que presidiu a Câmara Municipal, para transferir recursos públicos da Casa de Leis ao hospital — um ambiente que, segundo o denunciante, “opera sem controle e transparência alguma”.

A acusação é ainda mais grave ao sugerir que indicados políticos do vereador seriam coagidos a apoiá-lo, o que, na visão do autor da denúncia, teria o “triplo objetivo de enriquecer ilicitamente, manter um projeto de poder e promover pessoalmente o nome de Wezer Lucarelli”. O texto também aponta que a gestão do hospital obriga o Executivo Municipal a destinar recursos milionários, sem a devida fiscalização.

Essa não é a primeira vez que a gestão do Hospital Regional entra no radar das autoridades. No início de 2024, médicos da unidade relataram ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) episódios de perseguição, demissões arbitrárias e descaso com pacientes — situações que, segundo eles, estavam ligadas à interferência política dentro da administração hospitalar.

Diante das suspeitas, a denúncia apresentada ao TCE-MS pede que sejam apurados os seguintes pontos:

  • O processo de seleção de contratados nos últimos cinco anos;

  • Os critérios utilizados para admissões e demissões;

  • A existência de ingerência de terceiros alheios à estrutura formal da administração;

  • Vínculos políticos entre funcionários e o vereador denunciado;

  • Falta de transparência e publicidade nas ações da unidade;

  • Uso de páginas oficiais, como o Facebook do hospital, para promoção pessoal de Wezer Lucarelli;

  • A destinação e os contratos dos recursos transferidos pela Câmara Municipal à unidade de saúde;

  • E a verificação do cumprimento dos TACs (Termos de Ajustamento de Conduta) firmados com o MPMS.

Segundo acompanhamento disponível no sistema do TCE-MS, a denúncia está atualmente em “análise”.

O que diz o vereador

Procurado pela reportagem, Wezer Lucarelli negou as acusações e destacou seu envolvimento com a saúde do município como sendo pautado pela responsabilidade. “Minha atuação, não só quanto ao hospital, como pela saúde do município, foi que, quando presidente da Câmara, nós vereadores destinamos mais de R$ 1 milhão para a saúde regional. Por meio desses repasses, foram compradas todas as macas, ultrassom para maternidade que não existia, mesa cirúrgica, carrinho de anestesia. Essa é a realidade. Sempre fui muito responsável com minhas ações. Estamos sempre à disposição para, no momento oportuno, apresentar a verdade”, afirmou.

Enquanto isso, a população de Aquidauana e os órgãos de controle aguardam que a apuração siga de forma célere e transparente, dada a gravidade das acusações.

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Por: Redação - Jornal A Princesinha News



(Colaboração: MídiaMax)

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