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Onça-pintada que teria devorado homem no Pantanal de Aquidauana é transferida para cativeiro permanente em SP

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 A onça-pintada que supostamente atacou e devorou o caseiro Jorge Ávalos, o "Jorginho", em abril deste ano no Pantanal de Aquidauana, foi transferida para viver de forma permanente em um cativeiro no Instituto Ampara Animal, em São Paulo. O felino foi capturado pela Polícia Militar Ambiental (PMA) três dias após o ataque e estava sob observação no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande.

Com aproximadamente 9 anos, o macho carrega cicatrizes e apresentava sinais de desnutrição e anemia quando foi resgatado. Desde então, recuperou 13 quilos e passou por diversos exames clínicos e laboratoriais. Em sua estadia no CRAS, o animal chegou a expelir fragmentos ósseos e fios de cabelo “possivelmente humanos”, levantando ainda mais suspeitas de que ele seja o responsável pela morte do trabalhador.

A transferência da onça para o Instituto Ampara Animal foi autorizada pelos órgãos ambientais e, segundo a entidade, o felino viverá em um recinto fechado, não acessível ao público, especialmente planejado para respeitar seu histórico pantaneiro e minimizar o estresse do confinamento. A área contará com recursos como espaços alagados para banho e vegetação natural.

Apesar da gravidade do caso, a confirmação oficial de que esta onça foi a responsável pelo ataque ainda depende da análise de material genético recolhido dos restos mortais da vítima e das fezes do animal. Os laudos estão sob responsabilidade da Polícia Científica e serão enviados à Polícia Civil para conclusão das investigações.

O caso chocou a população local e reacendeu o debate sobre os limites entre a presença humana e a vida selvagem no Pantanal. O ataque ocorreu no dia 21 de abril, enquanto o caseiro coletava mel às margens do Rio Miranda. Seu corpo foi localizado no dia seguinte após buscas da PMA, que seguiu os rastros deixados pela onça.

Atualmente, o Instituto Ampara Animal abriga oito grandes felinos, sendo cinco onças-pintadas e três onças-pardas — todos impossibilitados de retornar à natureza devido a traumas físicos ou comportamentais causados por interações humanas.


Por: Redação - Jornal A Princesinha News

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