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Kristie compartilha nas redes sociais sua rotina de superação e coragem dentro e fora do ambiente hospitalar, em Campo Grande. O diagnóstico veio após uma longa investigação médica e sintomas persistentes que não cediam. Hoje, convive com uma intensa rotina de tratamentos: são 15 comprimidos por dia, além de outros 10 medicamentos em dias alternados.
“Não é fácil levantar todos os dias com dor, com cansaço extremo, mas eu sigo. Porque eu quero viver, e quero continuar cuidando das pessoas”, afirma com emoção.
As doenças não diminuíram sua paixão pela enfermagem, nem abalaram sua força diante dos desafios. A síndrome de Sjögren, que provoca ressecamento dos olhos e da boca ao afetar as glândulas exócrinas; a artrite reumatoide, que inflama as articulações; e a fibromialgia, marcada por dores generalizadas, exigem dela muito mais que cuidados físicos.
“É também um exercício constante de saúde mental, porque é cansativo, é desgastante. Mas encontrei no trabalho, na fé e na minha família a base para continuar”, explica.
Para Kristie, o apoio de colegas, amigos e familiares é essencial. Mas ela também destaca a importância de falar abertamente sobre essas condições ainda pouco compreendidas. “Muita gente acha que é frescura, que é exagero. Mas não é. É real. E a gente precisa de acolhimento, não de julgamento”, desabafa.
Mesmo lidando diariamente com dor, fadiga e limitações, Kristie não deixou de trabalhar. Ao contrário: sua experiência como paciente só ampliou sua empatia com os pacientes. “Eu sei o que é sentir dor sem que ninguém veja. Isso mudou minha forma de enxergar meus pacientes”, revela.
Compartilhar sua história se tornou uma forma de inspirar outras pessoas que também convivem com doenças crônicas. “É difícil? É. Mas eu sou a prova de que dá para seguir. Com amor, com cuidado e com fé”, conclui.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News