Jornal A Princesinha News
A cada nova gestão em Anastácio, a esperança se renova — mas logo é substituída pela frustração. Um exemplo claro desse ciclo é a obra do Estádio Municipal Rosalda Paim, que desde 2015 permanece inacabada. O local, que deveria ser a principal praça esportiva da cidade, se transformou em uma estrutura abandonada de concreto e ferro, tomada pelo matagal. Para a população, já não parece mais descaso, mas sim uma verdadeira brincadeira com o dinheiro público.
O campo seria a sede da SEDUC, escolinha de futebol da cidade que, por falta de estrutura, é obrigada a disputar competições em outros municípios. O projeto, inicialmente orçado em mais de R$ 1 milhão, teve recursos federais de R$ 975 mil, oriundos de emenda parlamentar articulada pelo então prefeito Douglas Figueiredo com o deputado federal Vander Loubet, além de contrapartida da prefeitura. Mesmo com os recursos garantidos, a obra jamais foi concluída.
Quase uma década depois da assinatura da ordem de serviço, o estádio nunca funcionou. O que restou é um cenário de abandono, desperdício de verba pública e promessas esquecidas. O caso evidencia a má gestão de recursos e a falta de compromisso com a população.
Enquanto isso, outras promessas também seguem estagnadas, como o túnel do Cristo Rei, anunciado pelo atual prefeito Cido e até agora não iniciado. A situação da saúde pública também preocupa, com atendimentos precários e estrutura deficitária.
A população de Anastácio vê a cidade se afundar em promessas vazias e cobra respostas. Obras paradas, recursos desperdiçados e serviços básicos falhando revelam uma gestão que continua tratando dinheiro público como se fosse brincadeira — e quem paga essa conta, mais uma vez, é o povo.
Por: Carlos Eduardo - Jornal A Princesinha News