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Ilustrativa |
A morte de um idoso de 83 anos, na madrugada desta sexta-feira (25), no Bairro Coronel Antonino, em Campo Grande, trouxe à tona a fragilidade do atendimento emergencial quando se trata de pacientes idosos com sintomas respiratórios — comuns, mas potencialmente letais.
Segundo o boletim de ocorrência, o homem deu entrada na UPA Coronel Antonino na noite de quinta-feira (24), levado pela filha, que relatou sintomas de tosse intensa e falta de ar. Apesar de ter sido atendido, o quadro não foi claramente identificado, e o idoso acabou falecendo por volta das 3h48, poucas horas depois.
Conforme o TopMídiaNews, o caso foi registrado na DEPAC Cepol como morte decorrente de fato atípico, justamente por não haver uma constatação formal da causa clínica do óbito.
A situação levanta discussões sobre a estrutura e os protocolos de atendimento em unidades de pronto-atendimento, especialmente diante do aumento de doenças respiratórias em idosos, que muitas vezes apresentam sintomas que evoluem rapidamente. O episódio também expõe o desafio de se obter um diagnóstico preciso em tempo hábil, sobretudo em um sistema de saúde sobrecarregado.
A perda, silenciosa e repentina, ressalta a importância de cuidados específicos e atenção redobrada à população idosa, que exige respostas rápidas e direcionadas diante de qualquer sinal de agravamento na saúde.