Mais de 60% dos pacientes com câncer colorretal no Brasil recebem diagnóstico em estágio avançado
![]() |
| Ilustração |
Segundo o relatório, metade dos pacientes chega ao atendimento já com metástase (estágio 4), enquanto cerca de 25% são diagnosticados no estágio 3, o que significa que mais de 70% dos casos ocorrem tardiamente, comprometendo significativamente as chances de cura.
A detecção tardia reduz a possibilidade de tratamento eficaz. Quando identificados precocemente, pólipos ou lesões precursoras podem ser removidos antes que evoluam para tumores agressivos. Sem rastreamento adequado, muitos pacientes procuram atendimento apenas quando os sintomas se tornam severos.
Idade de rastreamento deve ser reduzida
Atualmente, recomenda-se que o rastreamento comece aos 50 anos. Porém, o estudo sugere que essa idade deve ser reduzida para 45 anos — e até 40 anos em alguns casos — para ampliar a chance de identificar a doença em fase inicial.
Entre os principais fatores associados ao câncer colorretal estão:
- Excesso de peso
- Sedentarismo
- Consumo de álcool
- Tabagismo
- Histórico familiar
Especialistas alertam para a necessidade de atenção a sintomas como sangramento nas fezes, mudança no hábito intestinal, dores abdominais persistentes e perda de peso sem causa aparente.
Necessidade de política pública permanente
O relatório destaca a urgência de uma política nacional de rastreamento contínuo, que não dependa de mudanças de governo. Uma das estratégias consideradas mais eficazes é o envio de kits domiciliares para coleta de amostra de fezes, método de baixo custo que pode identificar alterações iniciais, seguido da realização de colonoscopia quando necessário.
O estudo aponta que a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para reduzir a mortalidade e melhorar o prognóstico dos pacientes.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News




.gif)


