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Polícia Civil apreende mais de 900 kg de carne imprópria em operação contra abate clandestino em MS

PCMS


A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), realizou nesta sexta-feira (24) uma operação de fiscalização em estabelecimentos comerciais de Jaraguari (MS). A ação teve o apoio do Procon/MS, da Iagro e da Vigilância Sanitária Municipal, com foco no combate ao comércio clandestino de carnes.

Ao todo, quatro mercados foram fiscalizados. Em dois deles, as equipes encontraram irregularidades graves, como ausência de selo de inspeção e armazenamento inadequado de produtos de origem animal.

Em um dos estabelecimentos, foram localizados produtos sem o selo do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e uma peça de carne de carneiro armazenada no depósito. O proprietário alegou que a carne seria para consumo próprio, mas também foram encontradas duas línguas bovinas, indicando possível abate clandestino. No total, 82,05 kg de carnes e derivados foram apreendidos e descartados, entre carne bovina, suína, de carneiro, massa para linguiça e frango.

No segundo mercado, os fiscais encontraram novamente produtos sem o selo de inspeção, além de carne suína armazenada junto à carne bovina na câmara fria — situação que representa risco de contaminação cruzada. O responsável afirmou que o produto era para consumo próprio, porém estava junto às mercadorias à venda. Todo o material foi descartado, somando aproximadamente 822,5 kg.

Com isso, a operação resultou na apreensão e descarte de mais de 900 kg de carne imprópria para consumo. Os responsáveis responderão pelo crime previsto no artigo 7º, incisos II e IX, da Lei nº 8.137/90, que trata dos crimes contra as relações de consumo, com pena de dois a cinco anos de detenção.

De acordo com a Polícia Civil, ações como essa são fundamentais para garantir a segurança alimentar da população e impedir que produtos de origem duvidosa cheguem às mesas dos consumidores. As fiscalizações devem continuar em todo o Estado, reforçando o combate à comercialização de alimentos sem origem comprovada.

Por: Redação - Jornal A Princesinha News


 

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