Anvisa proíbe venda de azeite Ouro Negro, sal do Himalaia Kinino e “chá do milagre” por irregularidades graves
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| Agência Brasil |
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta segunda-feira (20) uma série de medidas rigorosas contra produtos considerados irregulares no mercado brasileiro. Entre os itens proibidos estão o azeite extra virgem Ouro Negro, o sal do Himalaia da marca Kinino e o chamado “chá do milagre”, também comercializado como Pó do Milagre ou Pozinho do Milagre.
De acordo com a Anvisa, o azeite Ouro Negro teve sua comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e consumo proibidos em todo o país. O produto foi denunciado por ter origem desconhecida e foi desclassificado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Além disso, o rótulo indica importação pela empresa Intralogística Distribuidora Concept Ltda., cujo CNPJ está suspenso na Receita Federal, o que reforça as suspeitas sobre a procedência do azeite.
Outra medida da Agência atinge 13 lotes do sal do Himalaia moído 500g da marca Kinino, com validade até março de 2027. A suspensão segue um recolhimento voluntário da fabricante H.L. do Brasil Indústria e Comércio, após análises realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, apontarem teor de iodo abaixo do permitido.
A Anvisa destacou que a iodação do sal é uma exigência de saúde pública no Brasil, essencial para prevenir distúrbios causados pela deficiência de iodo, como problemas na tireoide e complicações no desenvolvimento fetal.
O chamado “chá do milagre” também foi alvo de fiscalização e teve sua venda e divulgação proibidas. A decisão se deve ao fato de que sua composição e classificação são desconhecidas, o que representa risco à saúde dos consumidores. Além disso, a Anvisa identificou que o produto vinha sendo anunciado nas redes sociais — especialmente no Facebook e Instagram — com alegações falsas de benefícios medicinais, prometendo efeitos como emagrecimento, tratamento da ansiedade, insônia, prevenção do câncer e aumento da libido, o que é ilegal para produtos alimentícios e chás.
Até o momento, as empresas envolvidas não se manifestaram sobre as determinações da Anvisa.
A Agência reforça que os consumidores devem verificar a procedência e regularidade dos produtos antes da compra, principalmente aqueles com alegações terapêuticas, e denunciar quaisquer irregularidades por meio dos canais oficiais de atendimento da vigilância sanitária.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News

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