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O drama vivido pelo pequeno Lucas Henrique Corvalan da Silva, de apenas 12 anos, escancara o caos e o descaso da Santa Casa de Campo Grande, onde o garoto está internado há 54 dias aguardando por exames de ressonância magnética que já foram marcados e desmarcados diversas vezes, sem qualquer previsão de solução.
Diagnosticado com artrite séptica, uma infecção grave nas articulações, o menino depende dos exames para definir se precisará passar por novas cirurgias no quadril, na coxa e no braço. Sem isso, permanece internado, correndo riscos cada vez maiores de complicações hospitalares.
Promessas não cumpridas e sofrimento dobrado
A mãe, Andressa da Silva Lemes, relata que o filho chegou a ficar nove horas em jejum, aguardando a ressonância, mas dez minutos antes do procedimento a equipe médica informou que não seria possível, alegando isolamento por conta da covid-19 que ele contraiu dentro da própria unidade.
Em outra ocasião, o menino não conseguiu concluir o exame devido às dores intensas no joelho, mas a sedação necessária simplesmente não foi disponibilizada. “Isso já passou dos limites. Quanto mais tempo sem a ressonância, mais ele sofre e mais risco corre. Ele já pegou covid aqui dentro”, desabafa a mãe.
Agora, as datas oferecidas para o exame foram jogadas para 23 e 26 de setembro, um prazo cruel diante da gravidade do caso.
Infecção, coma e risco de morte
A situação de Lucas é extremamente delicada. A infecção atingiu todo o lado direito do corpo e ele chegou a sofrer parada cardíaca, ficando 12 dias em coma. Desde então, passou por várias cirurgias e ainda desenvolveu osteomielite, inflamação grave nos ossos.
Mesmo diante desse quadro crítico, o hospital não consegue dar respostas rápidas nem marcar exames fundamentais para salvar a vida do menino.
Família abandonada
Mãe solo de quatro filhos, Andressa teve que abandonar o trabalho como diarista para se dedicar exclusivamente ao filho. Sem renda, recorreu a uma vaquinha online para tentar sobreviver. A chave Pix para ajudar é: 5712879@vakinha.com.br.
“Meu filho não pode esperar. Preciso que revejam essas datas para que ele seja liberado logo”, clama a mãe.
O silêncio da Santa Casa
A reportagem procurou a direção da Santa Casa de Campo Grande para explicar os atrasos e a negligência no caso, mas, como de costume, ninguém deu resposta até o fechamento desta matéria.
Enquanto isso, Lucas segue internado, sofrendo, sem saber quando terá o exame que pode definir seu futuro.
Por: Redação - Jornal A Princesinha News