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Mortes por infarto em mulheres aumentam 62% no Brasil

Ilustrativa

As doenças cardiovasculares seguem como a principal causa de morte no Brasil e no mundo. Em 2022, cerca de 400 mil brasileiros perderam a vida por problemas no coração, segundo o Ministério da Saúde. Globalmente, o número chega a 18,6 milhões de mortes por ano, de acordo com a Federação Mundial do Coração.

O Dia Mundial do Coração, celebrado em 29 de setembro, reforça a necessidade de estratégias preventivas, entre elas os exames de sangue que ajudam a identificar riscos antes mesmo da manifestação de sintomas.

Entre os principais marcadores estão as troponinas T e I, que detectam lesões no músculo cardíaco e são fundamentais em situações de emergência. De acordo com Marcos Kozlowski, especialista do Laboratório de Análises Clínicas (LANAC), os exames conseguem indicar até microinfartos e, quando realizados em série, auxiliam na decisão médica sobre o tratamento. Outro marcador utilizado é a CK-MB, ainda presente como complemento no diagnóstico de infarto agudo.

Exames cardiológicos

Há também testes voltados para o risco a longo prazo. A PCR de alta sensibilidade (hs-CRP) aponta inflamações silenciosas no organismo e pode sinalizar risco maior de infarto ou AVC. Já a Lipoproteína(a), com níveis determinados geneticamente, é considerada relevante para pessoas com histórico familiar de problemas cardíacos.

Pesquisas recentes indicam que a combinação de diferentes marcadores amplia a capacidade de previsão. Um estudo publicado no New England Journal of Medicine acompanhou quase 28 mil mulheres e mostrou que a análise conjunta de LDL, hs-CRP e Lp(a) consegue prever riscos cardiovasculares por até 30 anos.

Desafio da prevenção no Brasil

Novos biomarcadores também vêm sendo estudados, como o ST2, que avalia o prognóstico de pacientes com insuficiência cardíaca, e a H-FABP, capaz de indicar infartos em poucas horas, até mesmo antes da troponina.

No país, a prevenção ainda enfrenta obstáculos. Entre 1990 e 2019, o número de mortes por infarto em mulheres de 15 a 49 anos aumentou 62%, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

Principais exames no monitoramento da saúde cardiovascular

·Troponinas T e I – Detectam lesão no músculo cardíaco, essenciais em emergências.
·CK-MB – Marcador complementar no diagnóstico de infarto agudo.
·PCR de alta sensibilidade (hs-CRP) – Identifica inflamações silenciosas ligadas a maior risco de infarto e AVC.

·Lipoproteína(a) – Avalia predisposição genética a doenças cardíacas.
·ST2 – Associado ao prognóstico em casos de insuficiência cardíaca.
·H-FABP – Detecta infarto em fase precoce, até antes da troponina.


Por: Redação - Jornal A Princesinha News

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